sábado, 20 de novembro de 2010

Quero

Quando tudo quero, é quando realmente nada quero! São ânsias e angústias que se misturam por homogeneização e nem o coração ou alma conseguem decifrá-las.
Minha mão, parada mesmo, planeja mil paisagens que se desenham em uma paisagem só; por sua vez a boca mal consegue falar de tanto pensar no que dizer primeiro; E os olhos! Esses visualizam mil formas que se unem em apenas uma.
na verdade, porém, eu vou dormir pensando em uma só “coisa” que eu não quero, agora, revelar aqui. Também tanto a quero como imaginaria e pediria e falaria que a quero um milhão de vezes em seguida. Sem me perder, sem complicação e separada-as uma por uma, entendendo-as todas e as guardando comigo. Aliás, as queria sendo sempre a mesma coisa uma de cada vez sempre.>