segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

um vago instante

Em um vago instante que sento e penso em mim, me vejo como um livro queimando... E depois de só esse pensamento tudo me esvazia de sentido... Trago comigo desejos e historias que têm nome de guerras – no entanto quero mesmo jogar o mar em cima do livro, mas eu mesmo sou a stalingrado e também o próprio exército Alemão – Numa batalham sem começo e infinita!

sábado, 19 de março de 2011

Como sair do lugar comum?

Se ate mesmo nesta façanha estou sendo tão comum como os que isso usou!
Se eu toco um instrumento tenho que ser de um Mozart a um Johann Sebastian Bach.
Se eu conquisto algo me querem o novo Cezar.
Se eu faço um soneto preferem os de Vinicius.
E se fico triste dizem que “mais sofreu Cristo!”
Se eu não tentar falam que sou fraco.
O que dizer a este mundo selecionador de gênios e césares? – repito!
Quantas estrelas esse mundo oprime só porque não brilham de dia!

Menos esse menino!

Como descobrir o encanto diferente;
Como colocar um tom a mais – e que tom seria esse;
Em que caminho – ó poesia –, te encontrar;
Que de quê em mim é fora do mundo te descobrir para só depois – quem sabe –, te chama de poema;
Se o desconhecimento de qualquer tema e maior do que a teima de te falar e dizer e querer?
Por mim aplaudo os gênios, aos nobres aplaudo também; e aos poetas de alma simples desejo a sede de gênios e nobre e de aplausos e de outra alma também.
Eu? –eu só escrevo o fracasso do que escrevo! Por isso, tudo em que fracasso pego ódio! Menos – esse querer, esse não ser, esse pode que... Esse Talvez! Sobre tudo, esse menino, que mora dentro de mim e eu ao mesmo tempo nele, que me olha sempre com a pena na mão. E que tudo sente o cheiro.
É Ele que prepara o café para os meus sonhos que nunca se levantaram e canta canções de sempre para os que nunca são. E ele que me faz crer e ver e sentir e tocar e guardar e ouvir e dizer o reflexo da minha alma.
Ele é calmo esse menino e às vezes quando estou triste ele é triste também e a sua mão já não se mexe. E quando estou alegrei são suas canções e notas vibrando dentro de mim. . E assim, então, quando no fundo estou, ele revela-me a sua grande alegria e confiança no próprio eu!
Como ele é belo esse menino, mesmo eu o desconhecendo tanto e tanto esse menino.
Contam-me, sem parar, coisas suas e não minhas mesmo sendo dois e um ao mesmo tempo. Conta me sobre sua casa ao pé da existência, onde além de haver tudo há também o meu corpo em pena e em folha. Fala-me por longas horas o flagelo do seu tempo e dos outros de outros de outros tempos. E quando eu estou cansado e já sentindo falta do odor fétido, mas de vida do mundo, entra de novo dentro de mim. E com um só passo vai paro o seu “quarto”, mas deixa a porta aberta e chama, vem também!
Como ele é faceiro esse menino, como é distraído de mim e eu ao mesmo tempo ainda mais dele. Mas ele, ele dentro de mim, esse menino chora! (não por ele, mas porque eu fico triste!) Porque não sei direito ser a sua voz e também não tenho condições de alma para alimentá-lo – de sorte que ele é bom esse menino –, e estamos nos conhecendo de leve, mas continuamente.
Agora mesmo ele estar a brincar e a correr de um lado a outro. Ouço ate as suas palminhas de travessura e sua risada sem fim e sem medo de todos o ouvirem. um minuto ao lado dele e és que surgi um historia sem fim

quarta-feira, 16 de março de 2011

Saber de mim

Se quiser saber de mim: não me encontre na poesia; nela eu me escondo e me disfarço! Se quiser saber a cor dos meus olhos castanhos, basta olhar-me de frente, mas duvide quando eu escrevo dizendo que são verdes! Entre eu e o que eu escrevo há suposição da suposição do que eu supus que eu sou – Ainda que o que eu escrevo não seja nada!

terça-feira, 15 de março de 2011

A mudança não é algo repentino, mas sim algo constante.
É preciso ter cuidado com a Esperança! Às vezes o seu vento só separa ainda mais as cinzas.
Hoje eu tenho um livro para escrever, mas não quero! Porque minhas palavras também em silencio  sabem gritar!
O sol si recolhendo no manto da noite hoje sou eu si recolhendo em mim – é noite! – Quero só chorar!
O ruim de desistir é ter que começar tudo de novo.
A maior saudade é aquela em que há tristeza de não haver o que ter saudade – é dessa eu padeço!

cULpAdO

Ouço meus gritos como uma musica triste que não pára de tocar e não pára não e não pára de tocar não; vejo meus sonhos como um filme de terror que eu mesmo crie onde só há morte e sangue e morte e sangue e sempre mais morte e sangue; suspiro uma triste lembrança que recordo a casa vez que eu respiro, e isso já nem me cansa mais e apesar da pressa nem corro; depois, vejo-me, reconheço o que sou agora e choro e choro muito e muito choro; e assim ate ficar só, como o primeiro e único sorriso que a minha saudade levou; enfim! Sou a faca e o próprio peito que se feri.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A pessoa certa

Não é aquela que sempre esperamos, mas sim aquela que nos aparece do nada, como um susto bom. E de súbito nos envolve, nos ganha e nos ama.

domingo, 13 de março de 2011

...

Dói e liberta a verdade de saber que nunca serei nada como poeta! O que escrevo é negação do que dever ser poesia. Porque não passa de cenas do cotidiano de um perdido e não mais que um simples perdido! – eu só descrevo o meu fracasso! E por ele não vele a pena ser que manchar com falso clichê ate mesmo o clichê da poesia!
Em ‘A procura da Poesia” entendir só o prazer de ler. Nada mais! Por isso a grandeza dos grandes é a minha alegria.

Rfúgio

Refúgio! Quantas caras de silencio você tem?
Quantas celas que não são celas você tem!
Quanto de quem você faz existe só em quem te fez –, Refúgio?!
Quem ousará invente-ter e amar-te – Que si ache digno!
Refúgio! –, Que em mil mentiras em uma só verdade estar.

olhos abertos

Fecho os olhos – existo! Que bom ver você! Quem se contentar com isso não merece o que isso significa!

Penso

Penso... No que penso só sei dizer que não sei dizer. Mas o melhor disso tudo é quando penso em você. Porque assim tenho a certeza que ate o não concreto acontece, mas só e real se nele aparecer você.

só depois

Enquanto consigo só trazer o que não quero para o papal, escreverei qualquer coisa e chamarei de poemas. Mas quando desvendar o segredo do segredo de saber sem segredo algum o segredo das palavras e das emoções, não terei de escrever mais nada! Então sorrirei para as folhas da minha vida para sempre, sem olhar para traz, sem mexer em virgula alguma!

Canto

Há alguma coisa aqui dentro, cá dentro, apertada no peito que a pena, por hora, não consegui decifrar. Grito muito agora, mas nada chega os ouvidos da mão. Só sei o que sinto e o que escrevo porque estou vivo e vejo! Fora isto mais nada – vou me deixar quieto num canto! Guardado como um presente mal querido, sepultado como silencio em uma cova

Mais importante

O que é importante na vida?
São as coisas que são importantes na vida!
O resto se vai com as despedidas.

Mais vale uma pequena imagem vivida
Do que a tiragem de uma saudade esquecida

O que fica
É o que não se vai já mais
Por mais longa que seja a vida

segunda-feira, 7 de março de 2011

levanta, canta, encanta e dança

Levanta tira essa tristeza do olhar
E
canta, encanta e dança
Porque a fantasia dos sonhos

nada pode rascar.
Vá em frente, siga mesmo sem parar

O impossível só existe

para quem sebe imaginar.

O infinito é um mundo triste
Quase tudo que é bom

lá demora a chegar
Posso agora ate estar triste
Mas prefiro sorrir
Porque a beleza da vida

vai além do existir

Vá! não pare, não cesse!
Pois a belezas dos sentimentos
Devido às atitudes, padece.
Resplandeça, se liberte dos maus momentos
Afinal, na vida vele mais um pensamento

...

O rio tem muito a encimar:
Suas águas doces se perdem
Nas infinitas salgadas do mar
E assim é também aos que pedem
A Deus águas doces para navegar
Sem saber que o amargo perfeito pode proporcionar.

 por isso
Entre o fim ou começo
Há sempre uma chance de levantar
E cantar e encnatar e dançar.