terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Às vezes é preciso uma chance


Às vezes é preciso uma chance...
Mas que ela não mude o que passou _
Porque também houve alegria nas lágrimas que se chorou
Mas que mude o que virá
E ,também, o que o selênico pode mudar.

Às vezes, também, é preciso ler o “b-aba”.
Falar tudo que se tem pra falar _
Mas se não houver uma chance _
Essa voz nunca se pronunciará.

Tem coisas que se diz ate sem se falar
É fácil....
É só da uma chance... _ e acreditar!

Aos que acreditam no destino
Também e preciso um chance...
Que é o próprio acreditar.
... E assim no amor _
Que é amar...
Na vida _
Que é sonhar...
No perdão...
Que é perdoar.

As coisas positivas
Podem sempre melhorar
As negativas
Existe sempre uma chance de mudar.

Mas... Existem coisas
Que nem uma chance pode mudar
E a única chance que se tem
É uma chance não se dar
Então basta ambos os lados respeitarem
As soma das chances dos que querem
E as dos que não podem dar.

Não matei o rato!


Talvez ele seja completo por ser rato,
E Por si bastar como rato.
E eu talvez não seja nada por ser homem,
E achar que sou completo;
Por pensar que sou melhor que um rato
Se ambos partimos do mesmo fiapo de sentido,
E da infinita complexidade de se uma criatura!...

Aqueles olhos piedosos que não falam, mas falaram as palavras mais doces:

_ não... Por favor... A idéia de superioridade é uma mal de raiz!...

Qual ser que encurralado não atacaria?
Quais olhos que em face de tamanha maldade
Não amaldiçoaria também seu mal feitor?
Mas perdoaram como a vida perdoa a morte na ressurreição eterna,
Como a frase perdoa o ponto final que a gramática coloca em sua vida!
E o seu perdão me faz também Perdoar, a tempo,
A mão que já lançava sobre sua vida a atitude fatal _

Não matei o rato.