quarta-feira, 29 de junho de 2011

Já há quanto tempo... – não sei! O certo é que depois de algum tempo todo o corpo pede,por isso nesse decorrer já imaginei tantas suposições e tantas idéias boas e também loucas me passaram. Mesmo assim não pode fazer nada.... as grandes ondas dos acontecimentos me levaram para longe do meu cais e tiraram-me dessa intimidade tão gostosa.
Mas agora estou de volta, podemos nos senti e entrelaçarmos-nos em um só e posso também deslizar em te  minha mão sedenta de historias para contar-te segredos da minha alma. E assim imensamente tão ao teu lado, ate sentir as palavras que te faz me fazer feliz, posso fechar os olhos de te desejar de ‘có’, sem pressa e sem tempo algum... – nos esperando pelo fim.
Pena que eu seja assim tão pobre e mendigo de inspirações e ate mesmo de beleza, por isso como preto venho apagar o teu branco, antes menos por prezar, mas por salvação, e deixando parecer a qualquer um que é fácil te sentir e te dizer e te fazer, como se o teu valor fosse fácil de compreender e teus caminhos fossem meramente escolha.
Perdão! Por você ter matado o meu desejo e agora em retribuição me faltar colocar somente um titulo!


terça-feira, 14 de junho de 2011

...

Se há um gesto quevale mais do que mil palavras: Ele é atenção!

Deboche á mesa

Carpinteiro do silencio,
Cultivei a humildade
Sendo Escravo da saudade
Colhi ingratidão!


Aprendi a amar o amor ... – Tanto!
Que essa taça transbordou
E bebi toda ela a lentos goles secos de dor

Perdido no tempo
Refazendo meu passado
Foi traído varias vezes pelo vento do medo,
Maldito grande aliado do meu íntimo segredo;

Por não ter dito amizade com a VIDA
Enquanto ela me apresentava à felicidade,
Fui refém num porto imaginário e esquecido da realidade,
Perdendo a infância e envelhecendo na vaidade;

Sentado a mesa com os que eu quis
Nunca me olharam nos olhos e
Ficaram tão distante da minha simpatia e
Tão desconecto de minha melodia...
E quando me deram atenção... foi um por mínimo instante
Depois me recusaram ate curtos sorrisos e
Confundiram-me ate mesmo com o garçom que na ocasião nem avia
Só para não me tratarem com falsa simpatia!

Agora, prefiro um não do coração
Ao sim ou atenção por tradição...
Aprendi a amar o amor... – tanto!
Que hoje...
– essa taça transborda sem uma cota do meu valor!


Texto triste

Sou a cinza, não o fogo! A única chama que sou realmente é ser essa cinza de tudo em mim. Consumido, como nem o dicionário pode explicar me espalhei pela vida... Há pedaços de mim em tudo lugar. conheço sobre a fénix, mas só mesmo como quem ouve uma nota musical e não sabe qual foi. Agora, grito o silêncio de quem sempre viveu calado, mas ate mesmo  a mim isso não passa de um eco qual quer... – quem sabe até de paz – que o vento ainda não trouxe!
Perdido, simplesmente! Só me achava quando me escondia de me achar. E depois chorando, fingindo estender as mãos quis reter tudo que passou, mas elas já acostumados a não colher; viraram as cortas. Mesmo assim retive algo, mas logo deixei cair. Por isso, como tudo enfim, tenho deixado cair ate minha vida dentro da alma, como bosta no esgoto. E acho que ate mesmo o Rio Tietê me inveja pelo o que ele também não soube ser – poluído de si! 

Há certa hora me joguei do precipício, e sair correndo na frente para ver se o que restava era ainda o que eu nem sou! Mas por ser oco por dentro o vento de renuncia a vida me levou ao fogo de existir, onde me queimei todo e ate o fim!


...

Agente só sabe se o presente é bom depois que abre.
E se tudo der certo... – os meus verbos  estarão no passado!


Da próxima vez

Da próxima vez
Ansiarei tudo, mas nada direi
Porque serei o normal de argila
Por isso, da próxima vez ficarei em segredo;

Da próxima vez
O coração não passará de um órgão
Portanto, o museu que é ele não mais estará aberto a visitas
E nem mais seus objetos estarão avulsas a qualquer um
Como se fossem produtos em promoção .

Da próxima vez
Eu me reformularei e também me despirei em gestos largos e quase sem movimentos
E sem perfeição e nem impaciência,
Por isso, percorrei este caminho longo á passos pré-históricos aos de revoluções científicas.

Da próxima vez
A despedida não mais será como o sol que deixa raios tristes de luz quando não quer ir embora
Mas sim, como o amanhã que o tempo independente do calor do sol ou do brilho da lua trará outro novo!

Mas se da próxima vez...
Recolherem todo esse caos e
Curarem-me da ferrugem que cai dos meus sonhos e
Livrarem-me da magoa física na alma e
Orientarem-me desse avesso caminho que mesmo parado sigo e
Falarem-me enquanto meu silêncio refutar qualquer não...
– ai sim! Da próxima vez estarei preso na cadeia de outra vida – Sem limites...


sábado, 11 de junho de 2011

pobre Arma

Entrego minha arma!
Diga aos meus adversários que eu não quero mais lutar, fale  também que eu estou naquela esquina que eles marcaram a emboscada. Se puder fale ainda  com a morte que agora tanto faz... _ não! Diga que agora eu não quero mais fingir,por isso, é necessário que eu morra! Mas Peça os meus inimigos que não mais se importem comigo _ não é necessário nem o desperdício de munição! Porém, Peça presa, pois eu tenho presa! E fale que estou com o peito aberto e de fendas nos olhos. Diga que a tristeza lhe abriu um buraco, e que toda a felicidade não pode ter completar. Vai minha alma: diga isto aos meus adversários...
Fale que eu desisto! Desisto porque essa batalha não é minha, Porque eu nem sair de casa, mas todos aqueles corpos ao chão sou eu – e eu não morro não e nem nunca. Por isso, diga que não e justo! Que assim é covardia... Mostre que é covardia! Não e justo que todos os corpos ao chão sejam eu...
Vai amada alma diga, depois de tua volta ao mundo, que não, que não que não quero mais lutar!

vidros ( rascunho)

O dia ia bem. O problema todo mesmo era à noite ou então quando eu passava pela as Escadas. Em casa tinha feito já todos os meus afazeres que incluíam desde estudar a limpar o teto e quando deram 17 horas, resolvi ligar para minha namorada e marquei para passarmos a noite juntos ou ficarmos em casa ate minha mãe chegar. Minha mãe é viúva e eu sou o único filho de um casamento que duraram 30 anos....


Depois que papai morreu mamãe decidiu mudar de casa, então, passamos a morar neste sobradinho, indicado por um homem que estava no velório de papai.Dizia ele que a casa era boa, que tinha 3 quartos muito bem arejados, sala toda na cerâmica, banheiro com boxe... Etc. e depois de colocar a casa num patamar bem maior do que ela realmente estava e baixar o valor da venda em 7 mil reais, falou que ficava encima de um ponto de comercio. Na hora minha mãe mal deu importância de qual ponto de comercio era... O que mamãe gostou muito foi que tinha três quartos e dava para guardar as coisas de papai em um deles.


Mary chegou às 19 horas e Mamãe chegou às 20h30min. Como de costume, mamãe e Mary trocaram longos abraços, depois Mamãe a chamou de a nora que pediu a Deus, e ela retribuiu com um carinhoso beijo nas mãos de mamãe. Ficamos em casa ate às 21 horas... Mary me pediu para continuarmos o passeio do dia passado. Então, demos tchau à mamãe e saímos.


Descendo a escada que ligava minha casa ao andar de baixo, o térreo, não comentei com Mary que pela malíssima vez tinha alguém me encarando de dentro do ponto do comercio... O passeio foi ótimo como sempre: beijamos-nos muitos, tomamos sorvete na mesma casquinha..., e trocamos interpretações sobre musicas e poesias. Depois como era de costume, levei-a em casa e fui dormi feliz.


Subindo a escada notei que de novo alguém me olhava... Pensei ser coisa da minha imaginação, devido ao que se vendia ali, e de novo não comentei nada com Mary e nem com mamãe.


Certe vez perguntei ao dono deste comercio, por que ele não trocava aquele vidro fumê por paredes. Dentre outras coisas ele acrescentou que por condições financeiras... E também deixou bem claro que o vidro fumê dava certo ar de luxo ao ambiente, e que também os clientes e seu avo acham linda aquela cruz vermelha em contraste com o preto do vidro. Falando nesses vidros... Tem uma coisa interessante sobre eles: que quem estava lá dentro não via nada do que se passava por trás do deles. Como não viram mesmo quando, eu e Mary nos beijamos pele primeira vez na escada de casa de frete a eles.


Essa é a parte que eu mais gosto desses vidros, o que eu faço do lado de cá das escadas de casa ninguém ver, por outro lado posso ver tudo que se passa lá dentro do comercio – Às vezes não muito mitidamente estranhamente, mas passo! Seu Francisco, o dono do comercio, é que às vezes não gostava nada disso. Inclusive porque ele tinha um romance as escondidas com Lúcia, sua secretaria.


Falei com Mary que o nosso primeiro beijo tinha sido na “vista” de três clientes, seu Francisco e sua secretaria. Ela ficou com raiva e um pouco sem graça, mas depois sorriu.


Esse certo privilégio de ver e fazer as coisas, sem que ninguém soubesse, por causa daquele vidro me deixou noites inteiras sem dormir.


O dia era domingo. Mamãe chegara às 6 horas da manhã, como ela tinha perdido suas chaves me pediu para ir abrir o portão... Subindo as escadas com minha mãe eu reparei bem para os vidros, mas não notei nada de especial. Salvo meu gato Stiff, um angorá puro, de dois anos, que estava deitado na metade das escadas. Mas ao descer sozinho a escada não encarei os vidros e mesmo assim não percebi nada de suspeito... A manhã prosseguiu normal.


Mary tocou a campanhinha de casa às 14 horas. Desci as escadas numa alegria tão grande que não pensei em nada e quase pisei em Stiff, que ainda estava lá dormindo. Abrir o portão para Mary entrar e tive a impressão de esta vendo um anjo: Mary estava tão linda, vestia uma camisa do Helloween, do álbum Pink Bubbles Go Ape, e cantava o refrão de your turn, nossa balada preferida e para completar o seu visual usava um saia bem a lá cigana, de cor preta, e calçava uma linda sandália preta bem rasteirinha que a deixava do meu tamanho... Seu cabelo estava solto e dançava bem abaixo dos ombros, como ondas no mar. ela subiu na frente e eu fiquei roubando da rua o agradável perfume que ela deixou no ar. 5 minutos se passaram ate que ela me chamou eu subir... Subindo as escadas ouvi uma espécie de arranhão de vidro, olhei para trás, decidir encarar bem para eles, mas só vi Stiff, que balançava docemente o rabo.


Mais tarde Mamãe saiu, mas chegou logo e eu não quis ir abrir o portão, Mary também não. Então ficamos num lenga-lenga de quem vai quem não mais ou menos 5 min. o que resultou em um beijo e uma disputa de par ou impar... Como sempre deixe que ela ganhar. E fui abrir o portão para mamãe, que estava lá em baixo mais que estressada por causa da nossa demora.


Desci as escadas com muita pressa e medo, mas dessa vez pisei em Stiff, que estava meio agitado, correndo de um lodo para o outro. Abrir o portão. Mamãe entrou e esperou que eu subisse as escadas na frente dela só para me dar uma mãozada de leve no pescoço e me chamar de lerdo.... Subimos os dois abraçados. Eu aproveitei a segurança dos braços de minha mãe para olhar mais que seriamente para os vidros e de novo não aconteceu nada...


Por mais que eu tivesse a impressão e muito medo “daquele alguma coisa me encarado pelo o vidro da funerária’’, a pior parte da noite foi quando Mary falou que já estava indo... Flutuamos escadas a baixo... lá ao nos despedimos Mary fez a mesma pergunte que mamãe: “o que Stiff tinha?” Eu falei que ele não tinha nada e que devia ser coisa de gato mesmo..


Stiff tinha passado praticamente o dia toda na escada só entrado em casa toda arrepiado depois de um estranho barulho vindo do lado da casa de sue Francisco. Eu também tinha escudado o estranho barulho quando subia, mas não tive coragem de ir ver o que era. Das escadas foi direto ao quarto de mamãe, pedir para dormir com ela. Ela perguntou o que era, se eu estava com medo, eu falei que não. Depois muito grossa e cansada falou, você já esta muito grande, e que fosse dormir no meu quarto. Sem graça e com muito medo deixei as chaves do portão com ela e fui dormi no meu quarto.


Lá a noite foi longa...! Rolei de um lado para o outra da cama, liguei a luz do quarto, fiz do cobertor meu esconderijo secreto, escancarei a porta do quarto, coloquei um pano preto na janela e mesmo assim não conseguir dormir.


No dia seguinte perguntei a seu Francisco se a funerário tinha sido roubada, ou, se ele tinha deixado algum gato ou cachorro lá dentro. Ele disse que não, que lá dentro só tinha caixões vazios e com cheirinho de novo. Depois ainda fez uma gracinha sem graça: Perguntou por que eu não olhei pelo o vidro, já que eu tinha o costume de olhar pelo vidro quando e o que não devia. Fez essa gracinha e me deu dois puxões suaves de orelha e entrou na funerária.


Certo dia, Depois de ouvir seu Francisco contar a historia de um defunto que morava na em uma funerária, confessei a ele a ‘certa impressão’ que tinha quando subia as escadas de casa. Agora você me paga, danado! E mexeu as mãos como se amassasse uma espécie de massa... No mesmo dia depois da minha breve confissão, seu Francisco, fez uma nova arrumação na funerária, colocando do lado do vidro 3 caixões pretos em ordem crescente, todos muito bem floridos com velas ao redor, me dando a triste cena de só enxergar caixão deste o primeiro ao último degrau de escada. No outro dia eu ainda elogiei a acomodação dos caixões daquele jeito, seu Francisco fez ar de inocente, mas sorriu sinistramente com as sobrancelhas e certamente aproveitou o ensejo para contar mais uma parte daquele historia do tal defunto. Dizia ele que era uma sexta feira 13, e que o cortejo do tal defunto seguia sem um pé de gente. Depois de falar isso, fez uma cara mais sinistra e acrescentou: “provavelmente só as almas solitárias acompanhavam aquele solitário cortejo'', depois sorriu para mim e continuou falando que possivelmente o defunto chorava dentro do caixão.


Meu corpo todo se arrepiou de medo e não sei como eu vi que seu Francisco morria de sorria por dentro, embora estivesse com a cara mais seria do mundo.então, Ouvi um curte silencio. Seu Francisco pareceu ter esperado meu espírito voltar ao corpo. Feito isso, como se me arrebata-se para se, continuou: _ meu avo diz ter visto a alma do defunto cair do caixão, depois que o carro funéreo passou bruscamente no buraco, e correr para a tal funerária.


Mais uma vez o silencio pairou no ar. Seu Francisco em sua bissimétrica era um lado maldade e a outra alegria. Ah, Crianças! Elas crescem, mas nunca perdem o medo e esse adolescentezinho agora vai ver como bom espiar a vida alheia. Eu logo me desprendi daquela historia a toa que seu Frâncico me contara, mas como explicar aquele alguém me encarando? Tinha alguém lá. Eu sei que tinha! Eu já era bem crescido para ter certos tipos de medo, mas ainda assim meu medo era solto... (continua)

Vem morar em mim Senhor

Vem morar em mim senhor
Vem me transformar
Vem plantar em mim o teu amor
Vem erguer em mim o teu altar
Vem me transformar senhor
Vem me transformar



Senhor...
Eu quero que o mundo saiba que eu te amo
Eu quero que todos saibam que eu te clamo
Na alegria ou na dor.... No meu coração

Senhor
Eu quero estar em plena comunhão
quebrantar a minha vida, Mergulhar na tua unção

Para que meus olhos nunca percam a direção,

Senhor
Eu quero estar inteiro ao seu dispor
Viver de tua graça me,alimentar do seu teu amor
E nunca mais me desviar
Para sempre te adorar


Vem morar em mim senhor
Vem me transformar
Vem plantar em mim o teu amor
Vem erguer em mim o teu altar
Vem me transformar senhor
Vem me transformar





segunda-feira, 6 de junho de 2011

Alegrias

Eu não seu de que jeito, porém e nem por que, mas de alguma forma sinto que tudo esta se encaixando em minha vida! Há com certeza uma faxineira dentro dela arrumando todo e jogando o que nunca presta fora e me libertando também de tudo que não quis passar! Há uma paz de casa limpa em meu ser, e um contentamento de coração de mãe quando o filho mais novo e m casa chega. Ate mesmo as fotos tristes riem agora pra mim agora; não tenho mais lembranças tristes não por não as telas tidas, mas por não saber mais reconhecê-las como triste – Tudo em estar sorrindo em mim. Obrigado meu Deus – isso não é poesia – é uma oração!

um "in-propósito"

Fiz do meu propósito o meu túmulo, fiz do medo a minha causa e agora estou de costas pra mim. Fiz de mim um deposito de frustração – e agora que estou cheio? – Sigo em um caminho – que não é caminho – a direção oposta a tudo que quis! Mesmo assim fui fiel ate na minha mais lúcida incerteza. E por causa disso foram realidade todos os meus Magnos sonhos, mas também foi um sonho o pesadelo de minha sonhada realidade alcançada. E, no entanto, desconecto e sóbrio da utopia inalcançado e não curada, vejo, e confesso que tudo foi verdade porque sofri – e agora sinto a dó, tão antiga dó, que tanto desconheço nas lágrimas que não posso chorar!

O que foi enquanto tudo isso me acontecia – ai, meus Deus! O que foi: Um ponto vermelho a se perder na treva, uma fagulha apagada pelo o oceano? Ou não fui nada enquanto era tudo, porque nem mesmo todos esses caos se aguentaram em mim – talvez, mas custa acreditar que não! Suprema angustia frustrada em mim, quem diria que com o correr dos anos eu te corroeria e também te correria tanto, tanto e tanto que esqueceria ate de mim?


Os papeis em branco guardados, historia entupindo os bueiros são cenas da minha vida a olhar para mim... Toda a fartura dos tempos dos Reis e também a falta de pão aos outros naquele tempo ainda sou eu cuidando dos meus sonhos – Ai de mim! Que grande pintor foi para pintar a mão livre o quadro negro da minha vida?

O grito simples em supremo silêncio foi sempre meu paraíso, mas agora o silêncio se desfez – que paraíso foi esse? – Choro lágrima pelo o céu todo e já nem me canso...

"Grande busaca"

Tudo quanto busquei na vida, antes mesmo de alcançar deixei cair. Até mesmo o próprio pensar em buscar ficou enroscado entre o Pensar e agir – nunca fui tão longe, desde que não tivesse caminhado!
Assim, deixei para depois o próprio depois que o depois me traria já tarde de mais! E então fui indo...E de tudo só ficou expectativas.
Hoje o que me resta é a duvida no amanhã e a curiosidade daquelas expectativas.


Vivi o avesso das minhas sensações, por causa disso ate hoje nunca soube quando sorri ou chorei. Por isso o silencio foi sempre grande companhia. Apesar disso, ainda apagava algumas luzes em mim só para passar despercebido. Mas hoje não há uma só lâmpada que esteja boa... Por outro lado, por mais que tente não sai um só fio de brilho do meu olhar – quanto mais de mim. – não, de mim não!Apaguei-me e refletir ao contrario e me Cobrir de escuridão – tudo isso para não ser visto. E conseguir! Agora Vivo escravo desta vitoria agridoce.Quem me dera ter acordado dessa ilusão antes! Que me dera poder recuperar pelo menos o dia de ontem ou ate mesmo o amanhã!
Estou em divida com meu destino e a procura do grito de vitoria perdido dentro de mim. para que os anos passem logo, enterro as horas, como o coveiro enterra mais um cadáver. E essa rotina nem me faz chorar mais.

Isso

Isso representa todos os gritos ocultos de minha emoção. Isso representa muito silencio e ainda muito mais barulho. Isso representa tudo que ainda não foi. Isso representa todo o meu orgulho humilhado, passado rasgado em paginas de não! E o meu futuro isso também representará. Isso representa todos que olharam para mim, mas não me viram; isso representa a grande luta, a grande montanha que nunca se moldará os grãos. Isso representa uma ilusão antes mesmo idealizada.



Isso representa a minha própria controvérsia; Isso não foi o que quis é o que antes mesmo fiz, mas parece destino buscado. Isso é o brilho que fugiu da luz e que na trave se perdeu. Isso é a magoa que me dei de castigo. Isso são minha carta de exclusão e o meu direito de fugir também! Isso é o sepulcro sagrado. Isso é a pedra bem no meio do caminho que chora águas. Isso não se define por ser de infinitas definições. Isso é o sinal de que o meu ser chucro existe, embora pareça que não! Isso são os livros que li e as musicas que ouvi


Isso é meu abraço muito apertado no imenso frouxo da solidão, é a vergonha da minha vergonha ainda maior. Isso é como aprender a amar e perdoar e principalmente a perdoar! Isso é como me olhar no espelho e me esquece. Isso é meu próprio sinal para a placa de contra mão. Isso é tudo que refutei e me refutaram o que meu era por direito. Isso é flecha maldita e sagrada que ancorou no meu peito. Isso não tem jeito, não satisfeito só respeito? Por direito?! Se um homem vira magoa e a si mesmo só magoas faz, por Deus eu rejeito – Não quero mais...


– isso!

quem...?

Imaginei-te tão linda
E assim tão linda porque te imaginei minha

Imaginei-te tão tanto...
Que em cálculos todo me perco
Na ilusão de sentir você

palavras

O mundo é feito de palavras. Ate o silencio é feito delas. E elas são essências. O mais interessante é que são vagas, fora de sentido alguma para nos seres humanos. No entanto, vivemos e dar sentido e vida a elas. Cada uma no seu único e intimo silencio de ter indefinidos sentidos. Há tantas... Pairam no ar, nos deixam tristes e alegres com o seu dom de falar e sentir e amar ou ainda odiar sem ver a quem. São as operarias do mundo e sua função e serem manto ou faca. São as habitantes da alma, e pintam o seu mundo de negro ou acrescentam mais tons ao seu arco-íris...