sábado, 28 de maio de 2011

Que castigo cada um faz da vida

Que castigo cada um faz da vida; que mentira é dizer que não...
Quanta esperança assim é perdida, no caminho de quem só tem ilusão.


Será que pesa tanto a magoa física, que tudo afoga na lagoa do esquecimento,
Será que de tanto envelhecer, não morre um sentimento?
Será que dói mais a palavra não dita ou a dor de saber que não,
Será que vale mais a pena guardar um segredo ou pegar o preço da libertação?


– Quantos caminhos! Que lágrimas! É preciso percorrer, para fazer enxergar aquilo que se pode ver!?


Que castigo! Cada um faz da vida, mas quanto perdão nos dá a esperança; mentira...
– é dizer que não!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Amado Versinho

Amado verso:
Permito que surja em mim, como a Poesia na Literatura,
Permito que faça em mim como os assassinos fazem a suas vitimas fatais – mas que ainda eu sobreviva e te ame,
Permito que seja a minha voz, por mais longa que seja a minha ausência ou mias longe que esteja a minha presença,
Permito que more em mim e que bem se aconchegue em minha alma e que se embrulhe como ela também e que deite em meu coração;
Porque há em mim...
– mil versos de perdão

Versos de pedão

Nunca fiz um verso e chorei depois de tê-lo feito;
Nunca, se quer, chorei ao ler um verso – por mais verdade que me coubesse nele!
Nunca coloquei uma vírgula de um verso na balança de minhas decisões,
Nunca...
– precisei de um verso para viver!
Mas hoje procuro um verso que não há em mim, que não existe para mim
Para expressar a vida que, como uma lâmpada apagada, vivo!

As palavras não têm vida, mas hoje supliquei porque quis está frente a frente a esse verso e ver sua imagem e ouvir sua melodia, encostar minha vida inteira em seu peito e lhe pedir perdão!


domingo, 22 de maio de 2011

Domingo

Domingo sem hora e nem data. Apenas domingo de mim ate chagar ao mundo. Por isso resolvi tirar folga de mim: Tanto me faz o que nada me faz, e também pouco me importa o que tanto me importa. Mas só estou em paz... – porque estou nos braços do pai!
O domingo em mim é um sentimento. Por isso me sinto como uma festa na qual os convidados não chegaram... –  O mundo pode ate continuar, mas só depois que eu terminar esse poema

sexta-feira, 20 de maio de 2011

...

A falta de sentir o que não ouve é tão vazia, como o saber que tudo que se quis não passou de não passar de nada, tão apática quando a ausência da falta de sentir falta de coisa alguma que fosse! Em momentos assim, a alma cai sobre a vida, como se fosse um doce de uma criança ao chão e que a realidade em seguida pisasse nele!

Dói saber que saio para a vida sem realmente sair, mas que parado fico onde estou esperando que a vida que não tenho me tenha;

A angústia deixou de ser luxo físico da alma, para coisas físicas do mundo, como ao os livros que eu insisto em comprar sabendo que em nunca os lerei; e que só os vejo na estante e os sinto, não como livros, mas sim como angústia!


O tédio abafado da vida que sabe que morre a cada dia, cai sobre mim como se fosse o calor do dia já abafado, então tiro a camisa, como se tirasse todas as pétalas da flor do meu existe, mas de frio volto atrás como os suicidas que teve medo da morte;

Mas olho para uma flor morta ao chão, sobe o calor do abafado dia, e sei que nem ela ou o dia se deram um pelo o outro. Depois me vejo me sigo e me penso...
– que a beleza da vida não tem nada como o meu triste existir!

Incoerência comigo

Às vezes penso em pensar em tantas coisas...

O que é realmente certo na vida: se pregar a um estereótipo de vida, como um pintor prega nos seus quadros as paisagens que não soube imaginar, ou ser um poeta que plagia e faz desse plagio a sua melhor frase? Menos ainda como eu...
– que faço da vida um esperar do que ela fosse mais ainda que seja e que me julguei saber plagiar seja o que fosse!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Expresso tristeza

Eu sei o que é ver a vida passar como quem escuta e olha uma cachoeira, mas nunca molhou os pés nela; sei também como é a ver passar galopando e ficar para trás, como poeira baixa no chão.
Antes mesmo eu soube e vi sonhos nasceram e morre em meu peito, porque sou eu quem está aqui neste túmulo afogado pelos lágrimas que nunca caíram;
por isso, Eu sei que não vale mais a pena contentar-se com o que poderia ser meu,Porque fui eu quem escreveu cada letra e cada página desta historia!

Tenho que dizer palavras que mal sei o sentido;
Tenho que tentar decodificar uma sintonia desconecta que apita dentro de mim todo o dia;
Tenho que me dizer e me reportar e me completar de tudo – de tudo?


Eu não sei em que espécie de queda eu estou que nunca chego ao chão, talvez assim pudesse começa a recomeçar;
Eu não sei o quê  que tanto procuro dentro de mim porque bem sei que lá não há nada – muito mesmo perdão  – Não sei em que rua da vida meu trem se perdeu, mas daqui bem sei que o carregam  só de tristeza!


Fiz da vida um filme para se assistir depois de amanhã e quando disso me lembrei o cinema já estava lotado e também já tinha perdido as melhores partes e do lado de fora não podem nem mesmo chorar!


Sonhei como um míope alinhava uma agulha! E assim costurei todos eles sem linha, por isso minha sacola de pano nunca se encheu.
Quem eu bem vi do pensamento não saiu, mas essa imagem foi murchando como tudo em meu coração, E só porque me pediram hoje não há mais uma estrela que não tenha contado! Com isso o que ganhei foi escuridão, vento e solidão!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Faça

Meu Deus
Faça do meu coração bom ouvidos, para que ele possa ouvir a tua voz;
Faça do meu coração bons olhos, para que ele possa ver a tua visão;
Faça do meu coração boas pernas, para que ele possa seguir a tua direção
Faça do meu coração a obediência, para que ele simplesmente te obedeça
Faça de mim o que tem de ser feito
Porque eu muito necessito que de te por mim algo seja feito
Amém!

Eu tenho

Eu tenho
Um toque que o meu passado não me deixa realizar;
Um desejo que o meu toque não consegue cumprir;
E tenho em mim todas essas expectativas, como o sono tem sede de sonho.


Eu tenho
Oculta nos olhos que sorriem
As lágrimas que eu guardo em forma de silencio;
Eu tenho
Nas cicatrizas que ainda doem
A esperança da cura
Porque eu tenho sobre mim as asas dos anjos
Que do céu vêem me fazer voar com eles
Quando tudo pesa sobre mim.

Bobagem

Não...
Não lhe prometo o mar aberto
E tão pouco procuro o que espero
Só me deixe tentar te encantar

E que...
Eu te achei antes de procurar
E te contei o que chorava em meu olhar
E o teu sorriso então me veio escutar

Mas sei...
Que daqui pra frente seguira assim
Você sem ter o que falar  para mim
E eu aqui esperando você me falar

Mas não...
Não vou insistir nem te deixar fugir
O Meu sorriso está bem aqui
Uma proposta de tudo que podemos ser

Em fim...
Se o meu peito um dia se achar contente
E se você então tiver carente
Saiba que a felicidade quer você aqui

E se...
Se tudo isso te deixar contente
Se você então tiver carente
Saiba que a felicidade quer é ter você aqui

Só não...
Só não diz que isso é bobagem
Daqui para frente o amanha é tarde
E o para sempre pode terminar... Terminar
E que
Eu te achei antes de procurar
E te contei o que chorava em meu olhar
E o teu sorriso então me veio escutar...


– E acho mesmo que essa historia tem cara de final feliz