sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Esquinas de Solidão ( rascunho)

Doce é essa paixão
Que anda comigo há desenhar no chão
teu rosto e teu cabelo
Seus olhos lindos Olhos de ilusão


Coração te palpita e palpita
E num palpite diz o teu nome
Nas asas   razão
Der ser minha vida
E colorir o vazio que enche  meu peito


Defeito é...
sair de te e te perder de mim
Porque a luz que me caminha é a luz
Desta paixão


Não tem jeito... 
Não  é defeito não
É perfeito
Ter o meu peito o dom de te encontrar
Ate nas esquinas repletas de solidão


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

rascunho

As luzes de todo o Astro irradiam em mim, e qualquer distancia se curva aos meus pés por existir em mim tanta Paz e tanto amor. Deixo Por onde passo o suave perfume de minha beleza, muito menos a de fora, mas mais ainda a de dentro. Ai, então, a vida vem e me leva... – Onde sempre eu quis estar!


Com um toque digo que sou e romântico, com uma palavra mostro que sou tímido, e estendendo as mãos peço à virtude que eu seja humilde aprendiz daquilo que eu desejar.

Nunca me exponho além de minhas atitudes – o que é pecado á alma que concentrasse em mim! Mas não fosso isso nunca, talvez, a descobriria.

O amor que chora e jorra como cachoeiras dentro de mim, mas que em cota em cota estar sendo desperdiçado,  pede um peito quente e leve para ele o transbordar imensamente.

Coloridos são os meus sonhos porque o meu coração estar com o pincel nas mãos; Porque guia-me o espírito do pai não temo o caminho; Segredos profundos, porém suaves, estão debaixo da poeira do meu passado.
Como grande sonho eu sou o humilde poeta principiante, que escreve
a cada virgula um sonho,
A cada letra uma historia,
A cada titulo uma confissão de baixa expressão,mas de alto eloqüência,
A cada texto uma vida

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

rascunho

Meu Deus ! – tira de dentro de mim esse corpo morto, porque um mar de dor como uma flecha atingiu e furou e naufragou o coração!
Oh, Deus! – há tanto tempo nessa posição de sofrer, como a visão nos olhos de um cego , que minhas mãos já não colhem de tanto chorar
Senhor! – O Cheiro negro da tristeza apodrenta o suave campo branco dos meus sonhos, mas não deixe que eu lute e vença a esperança que desgastada, mas criança dorme dentro de mim!
Ao ombro meu armou-se a angustia e já a bastante a solidão com mãos de lagrimas procurou e alcançou e tocou e abraçou meu coração, mas ainda assim não sou, como querem , – o menino da pobre solidão de ouro; mas o rico de provisão!
Oh, Santo criador! Ler meus versos como se escutasse minha oração; ouça neles as exclamações como se fossem os meus gritos; Profundamente tenha piedosamente muita misericórdia de mim... – intimidade como o pai estar no Espírito santo.
Já errei por toda a vida e já perdi a humanidade e já chorei tanto que agora as lagrimas é que me secam, ainda assim não soltei de tua mão e nem a tua visão deixou de me tocar com o teu doce o amor.
eu vejo muitas coisas e meus olhos enxergam todas elas como oração e o vento do meu quer sopra e sopra ate tocar o teu. E se sim digo –amém – ou se não digo também.
eu vejo muitas coisas e meus olhos enxergam todas elas como oração do soprar do querer do vento do desejo do meu coração que sopra e sopra ate tocar o teu. E se sim digo – amém!– ou não digo também.
Leva de mim essa inclinação de ser triste e coloque meu nome naquilo em que só os meus olhos tiveram forçar para escrever. E der nova direção as minha mãos e fontes calmas onde docemente ela possa beber água.
Mesmo se a cada passo um decerto se vá e outro venha, não eu ouça ou de ouvidos a reclamações porque há de descansar bastante aquele que muito andou.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vida Contemporânea

estou neste barco a quarente e quatro anos – eu essa alguma coisa precária entre ser humano e algo precário –, e duas imagens me chamam a atenção. Mas não possa fechar os olhos e enxerga-las, pois não enxergo o furo no barco e sem querer acabo desistido da viagem. E nem posso toca-las, pois também dormiria sem já mais poder sonhar com elas. E isso de modo algum pode acontecer mesmo, porque estou vivendo verdadeiramente um pesadelo de sonhos repetidos - caso lhes sirvam de explicação vivo a realidade do meus 22 anos de via em morte! - quantos corações selvagens, mas belos e salvadores, me deram as mãos, uns ate suplicaram para voar com minhas asas, e pelo menos houve duas  estrelas neste céu de rostos lindo que brilharam para mim durante todo a dia! Mas o furo – gente! – não me deixa tirar o mão de cima dele, e há também um peso de séculos de chumbo sobre mim. 

Me desnutro a cada lágrima que, como um veneno me alimenta, me misturo igual a cinza ao chão sem fogo e sem parentes a cada e adeus e não há deserto em mim sem uma flor morta ou derrubada. 

Escandalosamente navego o silencio desta viagem neste barco que misteriosamente grita  quando ver gente e se faz gentil. E olha e toca tudo com meus olhos sedentos de verdade, mas o utopia desses movimentos faz a minha mão o que estar tapando o boro no barco, chorar o próprio mar que navega. 


A visto sempre uma ou mais imagem que fortalece o que pulsa dentro do corpo, e depois sempre as perco porque covardemente chueguei-as ser um cais distante e não acreditei que meu barco pudesse alcança-las. Por medo de morrer afogado não aprendi a nadar e não posso tirar as mãos do furo para liberta-me.

Chuuuuu... ruuu e ruuuu ...  – o vento cá dentro!

Plic e plic ... – a lágrima aqui dentro