quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ei...E-i!

Ei! Esperem por mim – Há algumas  lágrimas neste pedido, mas nãos se importem apenas, me esperem, por favor!
Ei! Eu também sou bacana, só não sei como se faz para que vocês percebam isso;
Ei! Também há calor em meus braços. E eu sei que você está com frio agora. Por isso, converse comigo, assim sei que você eu poderemos nos acertar;
Ei! se me acharem aqui atrás deste disfarce e se me descobrirem após esta camuflagem que estou, eu garanto que vocês não irão se arrepender;
Ei! O mundo é triste sim, mas eu tenho sido muito mais triste  e, tudo isso em silencio! Mas agora quero curar essas dores, quero falar pra esse silêncio – quem pode me escutar?
   Ei! Eu só preciso de um tempo e uma mão amiga e de também um grande sorriso pra mim, não para a minha fraqueza, porque sou fraco agora e ainda não sei me livrar;
Ei! Por um momento eu preciso de um abraço... Depois o resto se vier;
Ei! Antes eu acreditava no ‘pra sempre’ e ate sonha sonhava com ele, mas agora sei que para que o aja, primeiro, ele tem de acontecer. Ou posso ser como vocês quererem também – tudo pelo hoje! E que o amanhã apenas venha! E se sobrevivermos a ele – deixe-me pedir uma chance para outro amanhã – porque a humildade é o meu jeito de fazer o ‘pra sempre’ acontecer;
   Ei! O ruim do diálogo, para mim, é só quando eu tenho que falar. Por isso, guardo no silêncio a minha própria confissão e no olhar....ainda muito mais do que posso falar;
Ei! Pouco para mim é tanto e tudo para mim tem  tanto  sentido que às vezes não parece ter lógica alguma nisso! Por isso é que, às vezes, tenho me guardado. Mas hoje peço – achem-me...!
   Ei! Desfeita para mim não tem gosto e exclusão para mim não se aplica. Pois, foi justamente a sobra disso todo que fez de mim a palavra obrigada e também a palavra Saudade. E ainda muito mais que isso me deu também:
   Ei! Eu guardo um presente o qual ainda não tenho a quem dá. Porém, guardo como uma peça de museu, no meu baú de lembrar, desejos e olhares e sorrisos e momentos que morrerão comigo. Porque não tive como dá – e também não quiseram – a quem seria para dá. Posso ate mesmo dá o que não tenho, mas nunca darei o mesmo brilho que eu fiz brilhar por um  sol à lua que ainda farei , mas os dois sempre brilharão no mesmo céu. E sempre haverá céu em mim... – sempre!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Uma critica severa

   O ruim de mostrar os teus poemas, é que ninguém faz uma critica severa – mas quem poderia fazê-la?!

   Não há – com certeza  não há – regra alguma para isso! As palavras, depois de tudo, sejam como e por quer for apenas escapolem – e que mal tem nisso? – depois, algumas, gritam tanto ao nosso ouvido  que  entendemos e as deixamos, fora da matéria do pensar, numa folha de papal. Em seguida botamos um nome...
– Eu bem sei que não tenho nada de novo e de nobre e de gênio a dizer para este mundo selecionador de Gênios e Nobres e Césares! E não, realmente não, espero mais nada que sabê-lo: só escrevo – e quero escrever! – ate a minha alma se encantar e se quebrar e viver em mim, como eu vivo nela.porque o que vem  de dentro dela é ebsolutamente  mais belo.E o que me custa deixar textos com nomes – ouviram! – como quem deixa marcas na estrada pela qual passou? – não tenho nada para lhes dizer – eu sei! Mas e daí? Eu gosto de viver no silencio mesmo!
Deixa-me cantar minhas canções em paz... – ah, deixem! E eu quero é desenhar o que não puder, ate mesmo porque não sei – Por que não? Eu não tenha nada – só escrevo por fraqueza mesmo! Mas o que vocês esperavam?
   Útil de mim, bom de mim, lógico de mim? O que eu escrevo vai de fantasia de Carnaval paro os funerais do ponto final que qualquer bom texto poderia ter! Tocante... De mim? Inovador... De mim? Contextualidade e Intertextualidade...Em mim? – Eu que mancho diametralmente de merda ate mesmo o falso clichê do que poderia ser um bom clichê de um poema! Analítico de mim, esotérico de mim, simbolista de mim – logo de mim... Quem foi o besta que esperou qualquer coisa de mim, meu Deus!
   Mas apesar disso e porém, e ainda assim e, no entanto querem (tem erro ai viu...!!!) me pôr ordens? Eu que já não tenho nada – e agora que já não da para guardar isso dentro de mim – querem me botar ordem...? Não obedeço a ordens, e se obedecesse teria sido feliz há muito tempo... Pois sou livre, ate mesmo no meu estado de não ser, agora, por x e x questões, e não há mais perfeição depois do dia 22...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Perdão

   Carrego na pena a desgraça de ser nem o menor poeta amador que possa existir. Porque os menores são pelo menos alguma coisa e eu por nem não ser o menor é que sou nada; carrego na alma 'a desgraça dos que sonham e nunca alcançam' – e desgraçadamente nunca me canso não; carrego, às vezes, o silêncio dos mortos – dos meus desejos mortos – e no caixão que sou só as minhas lagrimas, secas com ossos milenares, sacodem. Porque o resto todo não passou de matéria do pensar!
   Existo em meio à negação de não existir realmente, porque tamanha desgraça que há em minha Historia quase, quase... – ela quase me anula, mas não anulou!
Deram-me? A desgraça como o fôlego para a vide, como a pele no corpo. Mas hoje...  – hoje eu peso perdão! Perdão – oh, vida! ate mesmo o  meu deserto foi completamente todo asfalto pele a desgraça; ate no dicionário que pego só encontro a palavra – desgraça! Mas sem significado, é claro. Porque esse só o encontro quando me olho no espelho;
Quero me perder para já mais não me achar e quer também me dizer para me calar e não mais escutar a minha voz e quero  ate afogar as cinzas que sou na lama do que ainda serei e quero ainda lançar-me sobe uma tampa e fechar o inútil tumulo do meu ser quer existe inutilmente!Queria e querido e querendo e quero e quererei, como uma carga incomensurável  de não, cair sobe o que restar depois de eu nunca ter existido, e esmagar! 
  Ah! Se eu fosse profeta, profetizaria que essa mascara que me usa a eu usa lá também, cairai... E de dentro dela eu cairia também  e me gravaria como pegadas ao chão – doce corpo aonde a vida me pôs.
  Ah... Estou cansado de a vida ser só isso; em quanto isso o meu silêncio grita e eu não tenho nada a dizer! Ai! O passar do tempo, e o correr da vida sem chegar a lugar nenhum, e para mim também um balsamo; afinal, basta a magoa de hoje, que é muita, porque o restando o tempo leva e trás para a manhã... – Estou cansado de a vida ter sido só isso!
  Sempre enchi o meu vaso de propósitos, ou quer que fosse, de deixar-lo cheio só até a metade. E issojá mais foi por falta de esforços! Mas ate mesmo os meus esforços sempre os fiz pela a metade!
Pela a metade... – viveria a minha vida também – ate hoje – pela metade viraria o quase e o quase passaria a sempre e o sempre ficaria para amanha, talvez... – Estou cansado de a vida ter sido só isso!
E de não ter  apresentado intimidade com as Conquista das Coisas, por não ter tido em minhas conquistas intimidade nenhuma com elas. Porque fui vil e falso e estive preso, também ao reflexo de ser neutro e sombra do viver, ao que implicava vida.
Estou cansado de a vida ser só isso: não fiz, não deu, ficou, passou, perdi, depois, mas se ao menos eu tivesse tentado... – Estou cansado de a vida ter sido só isso!
  Preguei os meus sonhos em uma tábua, para que não os perdessem, e também para que com ela pudesse bater em ou o quê quisessem frustrá-los. Mas a tábua, sem quer! Virou uma cruz e os meus sonhos – por mim –, foram pregados em um alvo onde estão acertadas toadas às flechas da frustração e negação.
Estou cansado, por dentro e por fora, de a vida ter sido só isso, como se não tivesse cansaço por fora e não houvesse o por dentro de mim. E como se o por dentro de mimi fosse um fundo falso e verdadeiro também! E isso tudo foi sempre tão complicado de viver e de entender...  – Por isso estou cansado de a vida ter sido só isso!
Estou cansado de a vida ser só isso: um poema lido e uma dor sem ter o porquê e sem ter dor e o desejo de entender com a lama o que o cérebro não entende. E também, mais ainda, de o vazio daquele não entendimento entendido virar um texto meu: Quem lerá este texto; Sabará que nele há um pouco de si também; Perceberá que ele não passa de um simples desenho, em folha e letra e erros de gramática, do que não soube ser e conquistar ou falar?
ai, como estou cansado de a vida ter sido só isso... E hoje me entrego ao meu novo último, mas não último, refugio!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Foi preciso

Como se os meus sonhos não valessem a pena, preguei os meus olhos numa palmatória e depois a joguei fora para a minha realidade madrasta não mais me bater. Pouco tempo após, como se tivesse valido a pena, acordado dormia e não tinha mais coragem para sonhar! Também via a magoa e o gosto de fel se transformar em saudade física. Com a qual construir uma cadeira de balanço aonde sentava e via à tarde que passava levemente, como a brisa que levava as folhas do chão. Desse mesmo jeito se ai também minha vida. Só não tinha folhas no não chão, mas havia eu e a doe em mim! E a brisa era o tempo. E ele não limpava o chão como a brisa, mas sim, me tatuava a aquela dor e soprava para não doer. Ou melhor, passava para não dor! E isso foi preciso...
– Realmente foi! Mas não vale a pena mais. Porque agora as minhas percas se multiplicaram em vidas e despertado da meia vida de pesadelos, vejo que há muita realidade pra sonhar, pouco tempo pra dormir e pouca realidade pra acordar.
Eu Fiz, Inutilmente de não fazer o que era pra ter sido feito dos meus “sonhos”, o termo apertado que, sem ocasião, uso para viver; e também essa chula e talvez ate nem literatura. na qual na folha me prego para que no futuro, como agora no presente, me submeter ao passado, mas com gloria e luz e força e abraço!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Riminha besta no final!!

   Abandono os cálculos que eu nunca fiz, sempre;
Não quero atender no portão quem eu sei que nunca vai chegar;
Eu desejo tudo que eu quero sem querer desejar porque não tenho mais coragem para querer;
Inutilmente Vivo fingindo que não finjo que vivo só para parecer, aos outros, que estou bem, mas eles quando estão bem nem se lembram de mim, mas agora o caso aqui nem é esse!
   Tento falar de outra coisa a não ser o que eu não soube ser, mas não consigo porque eu teria que ter sido algo para falar de qualquer coisa de deferente...!
   Só escrevo isso para um dia eu lembrar o fracasso que fui por um longo tempo na vida: E inútil tentar, é inútil dizer! Vejo tudo se amontoar na montanha do que eu não soube ser e  quase não dói a dor doida de tanto e tanto doer, mas as dores ficam esquecidas debaixo da montanha do que eu não soube ser!

Afinal

Hoje sou tímido para me proteger e escrevo para me aprender e também me ensinar.

Fiel

Um dia eu dormirei e o meu silencio perguntará o que eu fiz? Mas ninguém, nem mesmo eu, dirá nem também escutará nada – Só eu sei o que fiz e só eu é que sei o que não fiz do que quis, e tudo isso bem alto na negação do meu querer!

Hoje foi a noite foi quem partiu em silencio. e por isso a minha estrela chorou de dó. Ontem, foi o dia. E o meu calor quase se vai com ele – Sorte que o coração ainda batia! E, no entanto eu fiquei dormindo acordado, tanto para o dia ou para o a noite, só para não poder me culpar por nada.


Mas amanha a tão sonhada vida é que partirá. Tão...
–que e a minha alma então se apagará! E o silêncio em meu rosto é que saberá de tudo...
– De tudo que eu fiz e o que não fiz do que quis. Mas ninguém, nem mesmo eu, escutará nada, Porque o meu silêncio sempre é fiel.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poema para depois de Amanhã

  Estava vivo, porém só  a alma respirava. Sonhava juntar os cacos que só o amanhã me traria – e um dia ele me trouxe – por isso, desejei não ser mais eu, mas não pode mais: Estava colado por dentro de mim, como o meio ao centro! Mas ainda assim, aonde a cola do tempo não tinha pregado, estava com um pedaço de vida, como um pedaço de um lenço de papel úmido, esculpindo da rocha de quem eu poderia ser, quem eu deveria ter sido!
   Estava morto, e mesmo assim a minha alma respirava. E embora em comunhão como a vida, pois eu ainda sentia dor, pude de um acerta forma, subir o céu. E então de lá e me olhei... – (estava) – caído no primeiro passo que eu não quis dá e preso ás correntes, que, não ter sido preso era o que não fazia preso a elas. Também, ouvi me confessar que “aprendi a mentir por brincadeira, depois a brincadeira virou solução!”


    Aquela parte que o tempo ainda não tinha colado dentro de mim fui eu quando subiu a céu. E que de lá sentiu tamanha pena de mim. Lembro-me, ainda, que ele juntou todas as cenas da minha vida – todas as cenas? Sim! Mas só as que não existirem e formou um filme para ser assistido depois... E cantou as já envelhecidas e também esquecidas canções de sempre para os meus sonhos que nunca foram e nem nunca serão.


   Vejo a minha vida como um rio de água limpas e que corre mais do que posso acompanhar. Desde que tudo o que vejo não desejo o rio continua limpo e  corre mais do que posso acompanhar. Mas se ao contra for, o próprio Rio Tietê, do nada, me vem ser parente por uma nascente onde o meu querer tem de passar.


  O que me restou de que deveria ter restado fio não ter me restado justamente, justamente, e justamente nada. E também ser os vagões vazios de um grande trem – e não passo disso – e sigo numa trilha de não ser esse trem na esperança de estar preenchido pela frase: “nunca e tarde demais para sermos o que poderíamos ter sido” Estive morto ... eu sei...! “Neste mundo, são aqueles que aproveitam a oportunidade que têm as oportunidades” – se amanhã eu conseguir me libertar eu mesmo terminarei esse poema...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Barulhinho na vida

Nunca assistir a tristeza que tenho como um sofredor – e sim! Como um telespectador. Ate mesmo as cenas tristes, que compondo como um diretor, sempre depois do banho ou em qualquer tarde de domingo, só as interpreto porque as viver é uma válvula de escape!
  Hoje a noite um casal brigou perto de mim: lançaram alianças um no outro – eu ainda escutei o barulhinho cintilante e triste de uma das alianças... Depois disso o homem entrou no carro e cantou pneu e foi embora – só eu observei a fumaça do carburador e a dos pneus se juntarem e tocaram o asfalto molhado pelo sereno ou talvez ate pela as lagrimas da moça. A propósito dela eu nem sei direito o que aconteceu... – deve ter se misturado com o restante da fumaça malquerida daquela hora e subido também para o espaço.
  Assistir essa cena que passou um pouco ainda dentro de mim e o restante fora, com eles e fiquei durante uns cinco a dez minutos na rua ainda. Em seguida entrei em casa e também dentro de mim... Ouvi cincos vezes A Great Day For Freedom, não só pela letra, mas ainda mais pela melodia – E é isso que importa para mim em musicas em inglês. E fiquei pensando enquanto escutava...
– que aquela aliança que fez um barulhinho cintilante e triste sou eu caindo na vida.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

123

Será que ela sabe
Será que sabe
Que eu gosto dela
Será saberá


Nascido e criado escondido
Quase, só aparecia se fosse amor
Depois todo me escondia, chorava de dor


É... E a vida seguiu vestida de preto pra mim
E os meus sonhos, inocentes, fizeram luto
E eu bruto fiz dessa mal investida
Ai, minha despedida da doce vida.


Pois é...
Só quem se quebrou todo
Depois de construído
Sabe de onde cada caco é!


Será que ela sabe
Será que sabe que eu gosto
Será que saberá
Que eu goste dela


Eu Fiz tudo o que não quis
Eu quis tudo que não fiz
Soube me perde
Dei-te pra me achar


Diz-te tudo em silencio
Que o teu sorriso era só veneno
E eu todo pequeno quis me envenenar
Pena que teu peito não era brinquedo
Pra o meu tímido amor pode brincar


Depois eu todo sem dizer
Sem lágrimas no olhar
Olhei pra você...
E o adeus me veio acompanhar


Mas não!
Não eu não deixei isso me abolar
Persegui você
E vi no teu olhar
Brasa de fogueira
Brilho de luar
E fiz do sol estrela
Dei-te pra agrada...


Mas só  o chão de fina seda
soube sustentar o peso da dor
De que eu não quero mais falar
!

O meu Amor

Morreu logo que nasceu.
E assim em frustração e frustração...
Deus me cedeu seu perdão
E na terra de novo desci.
Eu tentei... E eu tentei
Mas morri logo que nasci!

domingo, 3 de abril de 2011

Sabe Perder você

Eu encontrei
Quando não procurei
Por mais que tinha procurado,
Quem sempre eu esperei


Depois disso
Foi uma pátria
Apenas o teu olhar
Pena que não soube escutar
Como eu soube escutar,
O silencio que não me dizia a tua voz,
O grande grito que dava o meu olhar


É... Eu tanto te falei
Que a tanto  tempo eu tanto sei
O que é perder alguém que nunca se teve,
Como é gostar primeiro do que conquistar


É... Se a vida foi uma espera
Valeu a penas esperar
O triste foi ver
O rastro de teu passo se perder
Ma trilha do que eu não soube te dar


É... Eu perdi!
Quem sempre tanto eu esperei
Só porque te mostrei
O que te era pra te dá


Ah... Então me diz você
Você que mal fala comigo
Que tanto não sabe quem sou
O que fazer com o desassossego?


Vai, me diz...
O que fazer com esse grande balde de tristeza
Que está derramado em mim
Como um perfume de saudade?


Vai, me diz você
Porque é que sei perder!
Vai, me diz
Por que eu é que sei perder
Você me diz?

sábado, 2 de abril de 2011

Ganho

Eu Perdi que eu nunca tive
E foi pior do que melhor assim
Só tenho agora a saudade, pequena!
Que é tudo que amena minha dor
Eu perdi não fugi
Só olhei para ti
Pequena morena
Morena Pequena e o fel
Doce mel  que a saudade deixou ?
E tudo que amena... Minha dor
Eu perdi, mas não fugi!
Cavaleiro deixou
Seu cavalo Seu escudo e espada  Seu reino Seu valor
E foi embora como tudo que amena sua dor

Lágrimas

Lágrimas...
Quero-as comigo! Quero todas elas guardadinhas dentro da concha de minha alma, como se fossem pérolas de um mal querer! Porque serão – um dia! a metalinguagem de minha vida!
E nesse dia então, de repente, descerão sobre meu rosto, que não será mais do que uma imensa folha em branco. Onde cada uma falará de sua Historia, e com pingo dirá um livro. Mas por enquanto, silêncio em meus olhos, nada de literatura em meu rosto e sim expressionismo – ainda que falso!

Primeiro de Abril

Aprendi a ser duas pessoas, no mais... Enfim: uma útil e agradável e outra agradável e inútil. O que me era para acontecer depois do que viria antes aconteceu bem primeiro. O que aconteceria depois realmente ficou para bem depois, por isso aprendi a perder o que nunca tive e a amar o que já mais teria.
É uma historia louca a Historia de minha vida: Nasci e me criei dentro de mim. E o que estar por fora não passa de um termo que uso pra viver.Sempre precisei andar ate a terceira esquina para conquistar o que quis logo na primeira. Por isso é que sempre perdi o que tinha avistado.E assim a minha vida se tomou uma página de não.
Fui – sei! um louco agindo assim, mas me tomei um génio na arte de esperar. Talvez seja por isso que eu ainda estou vestido a roupa de espera a esperar o dia em que os meus palnos aconteceram e  que estou ainda sozinho no meu quarto de espera a esperar de tudo – é isso mesmo – eu estou sem nada aqui!


– génio ma arte de esperar... Talvez seja por isso que nunca me canso.


E assim trago tatuado na pela uma pagina em branco para ser preenchida ainda.
Hoje é dois de Abril, no entanto minha vida é uma mentira! Porque eu sou uma mascara, mas uma mascara falsa do que realmente sou!



Sim! estou triste

Sim! estou triste! Porque ate agora a vida não foi o que quis. Estou triste! Porque não sei – e é isso mesmo –, compor os versos dessa tristeza!
Estou triste! Porque tenho de muito cedo ainda uma recordação triste me minha mente, uma imagem que me causa dor e que todo hora como uma onda vem me visitar.
Estou triste! Porque há em minha carne, como um bom perfume Francês, uma essência triste.
Estou triste, muito triste. Porque outra vez inventei poesia para disfarçar meus limites, Porque outra vez quase aprendi amar antes mesmo de ser homem.
Sim...
Triste!
Palavra chave mestre em minha vida!
Estou triste! Enquanto assim estou o mundo gira e eu no meu movimento de ficar parado Perdi minha vez nessa volta grande volta da vida.
Como estou triste, como é um desenho mais que triste seja isso lá o que eu escrevo.
Estou triste – Pudesse eu ser triste sem supressa de ser!
Estou triste – quisesse eu ser triste sem esperanças de ser!
Estou triste – quem me dera ser uma novidade!
Estou triste – infinito constante!
Estou triste – inconstante constante em meus caminhos!
Estou triste – mar, naufrágio de navio, bote salva-vidas para o marinheiro que sou!
Estou triste – momento esterno na minha existência!
Estou triste – silêncio, poesia, musica e esperança de nunca mais ser!
Estou triste – em passado e presente e futuro – já que eu não sei escrever em ordem cronológica!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

o Existir

Há uma lágrima já chorada dentro da alma do meu olho. Existe outro eu dentro do meu próprio eu que há anos a chorou antes de mim! Há no fundo da alma desta lágrima o direito de estar assim do lodo interior de dentro de mim. Sem querer sair... E eu não quero que saia não! 


Eu guardo lágrimas como quem guarda segredos, como as fotografias guardam os momentos. Porque dentro delas estão também à causa e eu nem sempre quero me livrar disto.



– eu guardo lágrimas como as fotografias guardam os momentos...


Senhor

Até quando!