segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Falta

Meu coração
Falta uma metade
Que em outro peito bate
sem me perceber
É dura essa verdade
Que em outra vida
minha vida arde
sem esse alguém saber.

Timidez

Por isso tenho medo de te tocar porque eu te amo e não consigo te olhar nos olhos porque eu te amo e não consigo conversar com você por medo que todas minhas palavras te digam que eu te amo te amo te amo te amo tenho medo que os seus pais saibam seus amigos saibam e uso esse mesmo medo para te dizer que  te amo que eu te amo.

Porque te amo não consigo te esquecer e tenho medo te esquecer porque eu te amo.
Mas essa timidez não só foi capaz de me livrar o pecado de gritar ao ultimo apaixonado que eu te amo e que meu amor  que meu maior é maior  de me impedir de simplesmente narrar ao amor como como eu te amo e nem a dor de me dizer que te amar é para sempre nunca jamais te ter!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A verdade sobre a saudade


Sobre a saudade a verdade é que...
Essa louca e nostálgica realidade
Numa lógica cem lógica
Desenha seu rosto em meus sonhos
                       E
Espalha seu cheiro em pálpebras
Em meus olhos reflete seu cabelo
Molda a sua na minha voz
Sua ação é a maior das crueldades
Esse silencioso câncer vence a vida
Numa tentativa doida de sobreviver
Mas me traz você         
E desenha seu rosto em meus sonhos
E espalhar seu cheiro em pálpebras
E em meus olhos reflete seu cabelo
E Molda sua voa na minha  – E me faz viver!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tempo de Escola


No mar de sua beleza
Fatalmente meus olhos se banharam de amor
Sei que eternamente viverei sem você
Mas tenha certeza que a sua estrela
brilhará sempre no meu coração

Queria que você seguisse
Desta lagrimas de agora
Que sua voz se ouvisse
Desta silêncio que me devora

Ah!, se essa solidão fossem os braços sues
Como eu estaria apertado agora
Ah!, se essa angustia que do meu peito  rouba a vida
Fossem os seus beijos roubando os meus
Como eu estaria revivo agora!

Mas nada não nada disso não e você 
Nada disso não não brilha como a pureza que há em você
Nada disso não não trilha para a paz que encontro em você
tudo isso só alimenta a saudade que me faz viver!

Sempre lembrarei de você:
Delicada,leve, limpa nervosa
Longe de mim, dentro do coração
o futuro todo servirá para pensar pensar em você
E todo o passando para não esquecer para não esquece você

Levarei você comigo
Na lembrança no esquecimento na lagrima no sorriso
No sonho na vida na ausência de sua presencia na presencia de sua ausência
Um olho sempre chorará e o outro verá você

Um braço abraçará a saudade e o outro a sua ausência
serei sempre um barco a vagar no oceano de sua imagem
e a sua sua  imagem  sera um barco a vagar o oceano do meus pensamentos

Toda a  mão que me dizer adues terá a sua voz
e
Enxergarei em qualquer rosto primeiro o seu
Direi novos nome orando sempre o seu

ninguém produziu em mim grandes saltos como você
chego pensando em você ao céu
Ninguém

Afronte alguma faço as anjos
Dizendo que você é o mais lindo que há

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Negro Sol

Raios de saudade de um negro sol me atacaram!
tanto eu tinha tanto eu tinha para recordar...
Mas esses malignos mataram tanto tudo tudo,fizeram me esquecer como é ser triste triste
e agora não acerto sorrir ou chorar chorar!

Aqui dentro gotas magras e negras de sol invadem e maltratam e transbordam até secar a minha alma,minha vida,meu peito e meu coração cortou os pulsos, criou asas e voou sangrando... Lá fora um peixe morreu por falta de água, uma minhoca segue na terra normalmente e a pedra pede a montanha em casamento. No céu o tempo sangrando o sangue do meu coração não leva o dia e nem trás a noite. Parece até  descontinuar a cada oceano que continua sangrado o meu coração.



Peguena História


Em sonhos uma criança desenhou meu coração e abaixo dele escreveu, “ feliz para sempre.”
De repente surgi – não sei de onde –, a realidade e me chama ao canto da vida.

 Então me despeço da pequena e vou ter com ela. Essa refaz o desenho e escreve uma nova frase:
– Infeliz para sempre!


Fim.


Igual a sonhos



A flor ao meu lado é bela ainda
e vermelha e sem uma das pétalas e murcha!
Eu a olho com tanto espanto e carinho
que meus olhos a vê como um anjo morto na mão de Desus.


Como é silenciosa a flor ao meu lado...
Seu perfume suave e distinto está agora mais grave e cheirando a eterno.
Mas meu olhar, como a ultima fotografia da modelo que encerra a carreia,
ainda consegue um grão do teu pólen.


Rainha dos jardins e Símbolo de vida e gesto de amor
E o sol te dá bom dia! –, e um raio especial para cada pétala...
No éden se a mulher te tivesse colhido e a oferecesse ao homem, o mundo seria outro! E Seria a paz que há em tuas pétalas e lindo como a tua graça e não conheceria a maldade, como  mão ceifadeira e má que te colheu e já mais conheceu ao teu coração e não amargo e podre, como o resto de uma maçã.


Agora... Oh, Flor flor morta morta ao meu lado!
Tu és que presenteia a morte com uma flor vermelha como a solidão
ou a morte que te quer de presente...
– triste trsite igual a lágrima que te vê dos meus olhos?


 Já sem jardim e triste e murcha e sem perfume e morta morta!
Só a solidão e o desconhecido ao teu redor.
Mas todo isso ou a falto de disso te é indiferente!


Mas não antes não antes!
– Tu eras o coração do jardim
e o orvalho molhava primeiro a tua Pele a tua pele
mundo a fora e depois o resto da vida da vida,
De dia tu eras o próprio sol e tuas pétalas os raios,
Á noite teu jardim era o céu e tu eras a lua e as estrelas tuas pétalas
e o doce soprar do vento eras teu perfume e teu respirar também.


Era tão alegre e linda a flor morta morta eu meu lado...
Mas agora ficará para sempre abandonada ao eterno sol preto, igual aos meus sonhos na realidade!


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amigo de uma Estrela

Que mais um ano de vida seja pouco
nos mais de  mil que você terá.
Mas que a cada ano a luz que a protege
mil vezes mais por dia ilumine você. 

Hoje no céu uma estrela está mais brilhante e mais contente:
é estrela dos teus anos.
– é tão lindo saber que eternamente brilham as estrelas sem se cansarem...
Para elas o infinito e logo ali e ele tem fome de brilho  e de  luz.  

Eu que no céu do seu existir
não sou sequer  nuvem passageira,
Dou espaço para o seu legítimo e preciso e certo e claro brilho;  

E diante de sua luz não serão assim também
os seus obstáculos e seus inimigos: tudo, enfim, que tem inveja de você...?
– Sim, será! Será sim! Imensamente sim será!

Também hoje  há festa no céu:
Deus que nunca já mais se esquece
lembrou-se  de fazer a lua esquecer-se de brilhar
Para o seu, só o seu, brilho ser o mais gentil e único no céu.

Certamente, hoje você é a própria lua.
E o brilho que há no seu brilho
faz por misericórdia todos os astros de céu brilhar...
– até eu! 
 
Hoje não só Parabéns eu dou você,
mas também agradeço por você existir eternamente.
Pois, uma estrela nunca morre,
mesmo que vá se sacrificando
a dolorosos e alegres anos luz por outra estrela;

Hoje e amanha e sempre eu também me faço céu
só para poder receber um pouco do seu brilho;
De repente, minha vida está toda radiosa de tão iluminada,
porque eu sou amigo íntimo de uma estrela.

sábado, 5 de novembro de 2011

A primeira coisa que amei em te foram os cabelos


Não os teus propriamente,

Mas o perfeito que se afeiçoou aos teus.

Amei-os antes de te...

E amei com amor verdadeiramente presente no meu amor que depois por te veio

Por isso quando os vi

Foi como o sol aprendendo que é no céu que se brilha



O sossego que há em te,

a leveza de tua displicência buscada

e segredo de tua atitude e a calma de teu desejo,

se encaixam perfeitamente a pérola de tua beleza.

nem mesmo no mundo de um ser humano há outro ser igual a te.

o teu existir e teu passo foram feito só pra te; é coisa das mãos de Deus.



o teu sorriso são as próprias perolas rindo na concha de tua boca

todas a estrelas do céu e da boca dos anos e das mãos de deus

brilham só para refletirem o brilho dos teus olhos negros.

e nessa aceitação e nessa alegria ate meu coração fez de estrela.









as pétalas das flores , por mais belas que sejam, sabem que irão cair

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Esquinas de Solidão ( rascunho)

Doce é essa paixão
Que anda comigo há desenhar no chão
teu rosto e teu cabelo
Seus olhos lindos Olhos de ilusão


Coração te palpita e palpita
E num palpite diz o teu nome
Nas asas   razão
Der ser minha vida
E colorir o vazio que enche  meu peito


Defeito é...
sair de te e te perder de mim
Porque a luz que me caminha é a luz
Desta paixão


Não tem jeito... 
Não  é defeito não
É perfeito
Ter o meu peito o dom de te encontrar
Ate nas esquinas repletas de solidão


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

rascunho

As luzes de todo o Astro irradiam em mim, e qualquer distancia se curva aos meus pés por existir em mim tanta Paz e tanto amor. Deixo Por onde passo o suave perfume de minha beleza, muito menos a de fora, mas mais ainda a de dentro. Ai, então, a vida vem e me leva... – Onde sempre eu quis estar!


Com um toque digo que sou e romântico, com uma palavra mostro que sou tímido, e estendendo as mãos peço à virtude que eu seja humilde aprendiz daquilo que eu desejar.

Nunca me exponho além de minhas atitudes – o que é pecado á alma que concentrasse em mim! Mas não fosso isso nunca, talvez, a descobriria.

O amor que chora e jorra como cachoeiras dentro de mim, mas que em cota em cota estar sendo desperdiçado,  pede um peito quente e leve para ele o transbordar imensamente.

Coloridos são os meus sonhos porque o meu coração estar com o pincel nas mãos; Porque guia-me o espírito do pai não temo o caminho; Segredos profundos, porém suaves, estão debaixo da poeira do meu passado.
Como grande sonho eu sou o humilde poeta principiante, que escreve
a cada virgula um sonho,
A cada letra uma historia,
A cada titulo uma confissão de baixa expressão,mas de alto eloqüência,
A cada texto uma vida

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

rascunho

Meu Deus ! – tira de dentro de mim esse corpo morto, porque um mar de dor como uma flecha atingiu e furou e naufragou o coração!
Oh, Deus! – há tanto tempo nessa posição de sofrer, como a visão nos olhos de um cego , que minhas mãos já não colhem de tanto chorar
Senhor! – O Cheiro negro da tristeza apodrenta o suave campo branco dos meus sonhos, mas não deixe que eu lute e vença a esperança que desgastada, mas criança dorme dentro de mim!
Ao ombro meu armou-se a angustia e já a bastante a solidão com mãos de lagrimas procurou e alcançou e tocou e abraçou meu coração, mas ainda assim não sou, como querem , – o menino da pobre solidão de ouro; mas o rico de provisão!
Oh, Santo criador! Ler meus versos como se escutasse minha oração; ouça neles as exclamações como se fossem os meus gritos; Profundamente tenha piedosamente muita misericórdia de mim... – intimidade como o pai estar no Espírito santo.
Já errei por toda a vida e já perdi a humanidade e já chorei tanto que agora as lagrimas é que me secam, ainda assim não soltei de tua mão e nem a tua visão deixou de me tocar com o teu doce o amor.
eu vejo muitas coisas e meus olhos enxergam todas elas como oração e o vento do meu quer sopra e sopra ate tocar o teu. E se sim digo –amém – ou se não digo também.
eu vejo muitas coisas e meus olhos enxergam todas elas como oração do soprar do querer do vento do desejo do meu coração que sopra e sopra ate tocar o teu. E se sim digo – amém!– ou não digo também.
Leva de mim essa inclinação de ser triste e coloque meu nome naquilo em que só os meus olhos tiveram forçar para escrever. E der nova direção as minha mãos e fontes calmas onde docemente ela possa beber água.
Mesmo se a cada passo um decerto se vá e outro venha, não eu ouça ou de ouvidos a reclamações porque há de descansar bastante aquele que muito andou.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vida Contemporânea

estou neste barco a quarente e quatro anos – eu essa alguma coisa precária entre ser humano e algo precário –, e duas imagens me chamam a atenção. Mas não possa fechar os olhos e enxerga-las, pois não enxergo o furo no barco e sem querer acabo desistido da viagem. E nem posso toca-las, pois também dormiria sem já mais poder sonhar com elas. E isso de modo algum pode acontecer mesmo, porque estou vivendo verdadeiramente um pesadelo de sonhos repetidos - caso lhes sirvam de explicação vivo a realidade do meus 22 anos de via em morte! - quantos corações selvagens, mas belos e salvadores, me deram as mãos, uns ate suplicaram para voar com minhas asas, e pelo menos houve duas  estrelas neste céu de rostos lindo que brilharam para mim durante todo a dia! Mas o furo – gente! – não me deixa tirar o mão de cima dele, e há também um peso de séculos de chumbo sobre mim. 

Me desnutro a cada lágrima que, como um veneno me alimenta, me misturo igual a cinza ao chão sem fogo e sem parentes a cada e adeus e não há deserto em mim sem uma flor morta ou derrubada. 

Escandalosamente navego o silencio desta viagem neste barco que misteriosamente grita  quando ver gente e se faz gentil. E olha e toca tudo com meus olhos sedentos de verdade, mas o utopia desses movimentos faz a minha mão o que estar tapando o boro no barco, chorar o próprio mar que navega. 


A visto sempre uma ou mais imagem que fortalece o que pulsa dentro do corpo, e depois sempre as perco porque covardemente chueguei-as ser um cais distante e não acreditei que meu barco pudesse alcança-las. Por medo de morrer afogado não aprendi a nadar e não posso tirar as mãos do furo para liberta-me.

Chuuuuu... ruuu e ruuuu ...  – o vento cá dentro!

Plic e plic ... – a lágrima aqui dentro


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Confissão

Quando se percebe a leveza das coisas, sentimos o peso que sempre carregamos. Depois de escutar muito os meus olhos, o coração te disse o  que eu  nunca iria dizer

cumpra

Era o tempo que em  tudo  me chamava atenção nos que eu esqueci. Antes, por um  mínimo gesto um estádio inteiro gritava  gol dentro do meu coração. Mas hoje,  desistir  sabendo que  quem perde sou eu.  Levo a mão em baixo do tapete para retirar a sujeira como dentro do peito para retirar  as lembranças do coração   E aja saco de lixo. Realmente tudo foi verdadeiramente  muito bom, mas ate mesmo as folhas devem morrem para darem lugar a novas – porque não seria a assim com as do meu coração ?!  Dei uma ordem ao meu coração pra nunca parar de amar, mas para amar quando necessário
Meu coração é uma bomba, ave branca da paz
Mas cambaleante e rouca
Tonta – coitada –,
Segue errante o brilho do amor em busca de paz.


domingo, 25 de setembro de 2011

rescunho

Absolutamente como um solo do sertão baiano, seco estar meu coração e rachado também –
inteiramente rachado! É cada lacuna nele é uma magoa minha. Mesmo assim meu coração “é antes de tudo um forte” , por isso as vezes chove. Mas a chuva que cai dos meus é ainda bem maior é salgada. Anulando a vida, matando ate mesmo a morte! Fazendo arde ainda mais a o sol-solidão já em braça .

Meu coração porta aberta sempre, mas que não existe! Danadamente a frio nascem cactus, cada um como um lindo corpo de mulher –não entendo como pode ser isto ! – porque nem mesmo eu sei como eles sobrevivem á terra chata e desértica do meu coração.Ele é tão nômade sem causa o meu coração que abandonou o deserto porque se senti acompanhado. Mas é tão puro também . só peca quando inveja o choro, porque tem os olhos por dentro e a saudade se há a presença por fora ... – devo ter ido buscar na cruz um coração assim! Porém ele bate abandonado e a deriva do mar dos meus olhos que sempre ancoram em mil anos de deserto. Meu coração me faz chorar por causa dele. E meus olhos aproveitam e também choram.... – por mim!


Fiz-me de tesouro e me guardei dentro de algum acaso, de peça de cristal toda quebrada longe de qualquer olho; e a estrela do meu segredo parece brilhar em publico! Conheci todos os pesadelos dos que sonham e nunca alcançam. outra hora foi a vida, mas hoje ... – sempre foi sozinho! E quase não foi desprezível chorar, apenas. Eu que sempre foi mar , "deram-se-me" como uma gota de água, mas eu não soube aproveitar e perdi, e isso me fez um mar de tão grande falta que quase chorei todo ele.


Aprendi a falar " eu te amo", sem dizer que estou apaixonado. Aprendi também a amar primeiro do que conquistar. E a vida seguiu e tantos abraços não foram os meus e, por outro lado quantos abraços não pude receber! Tudo isso de braços abertos e com um lindo sorriso triste nos lábios! Foi assim que aprendi a diferencia entre os acento gráficos,principalmente o tio – que sempre era não para as sentenças do meu coração. Por isso foi que desde o seu primeiro Nhec... crash : nasci já morrendo e a noite e sem pai. Por isso que ate hoje tenho medo do escuro, não gosto das representações de "heróis" ,porque me faz pensar no pai que não pode chamar de "meu herói" e nem amar. sofrer ate a morte parece me ter sido sentença desde a primeira batida á ultima desse livro negro e de história vermelhas que tenho crucificado no peito.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

(rascunho)

Prisioneiro do seu olhar por escolha eu me fiz,
E assim meio sem jeito me apaixonei.
Duas, três vidas eu te daria se as tivesse,
Porem é inútil guardar meu coração só pra te
Mas duas eu mais vidas te daria se tivesse...
Liberto em fim do que me fez distante do meu amor
Guardei o nosso sorriso naquele retrato.
Mas a liberdade não me trouxe felicidade
Porque te esqueci por compaixão da alma
E ainda assim... – a minha vida de dou!


Amém!

para mim que a tanto tempo tanto faz qualquer coisa como coisa alguma, amém! amém ao que eu não sou e ao que eu finjo que seria, e a essa a ilusão de me ser. como um incógnita compreensiva de tão incompreensível e verdadeiramente real como minha vida explodindo em êxtase de não ser, que caminha ao meu lado, como a própria sombra que não tenho – porque não me encontro na realidade real dos seres composto –, que me leva ao talvez ... – isso! 
E de tão cheio de estar vazio me frijo nesse respirar e me dilacero nele também e solto-me Danilo... solto-me! a qualquer modo que o tempo passo me acompanhar. E de muito espaçoso, como um gás que ocupa o universo todo, de minha intima náusea escondida na alma o meu não querer existir faz existir uma válvula de escape,na qual deixo-me menino, deixo-me escapar ate que o meu por vire nada...

me inspira a frio este momento e tanto faz se o verbo me acompanha ou não –   quem dera poder ver -me no espelho com esse olhos que guardo no bolso – olhos que não sangram –, mas que vive e que pousam por algum desejo de imagem que há dentro de mim.


para mim que a tanto tempo tanto faz qualquer coisa como coisa alguma, amém!

Se

Se é que há poesia em mim:
Ela é a do silêncio e
do perdão e
da última hora e
de “quem sangra” como quem sorri,
de quem morre... – enquanto a vida sobrevive a mim!
De quem não é nem o que não deveria ser;
De quem não come chocolate enquanto a alma de tão seca arrota pedras;
De quem frustrou a próprio chance de frustrar a chance por pura rima de sofrer;
De quem acompanhou só onde os olhos alcançaram e o muro nunca deixou a visão ir além;
De quem a vida...ai meu Deus –, esquece!
Mas se há poesia em mim... – imensamente muito obrigado!

um plano ( rascunho)

Há tantos desertos em minhas primaveras. eu nunca sei ao certo se é tempo de colheita ou de seca em minhas emoções.Nuinhos, rodas giram e moem meus sentimentos, mas cá eu vou indo, caindo, saindo , fluindo e também sorrindo a tudo isso. Prendo-me a olhares que mais tarde se fecham por mim, e mesmo que não me vêem sempre sorrio para eles; quem pode negar que sou assim... – Mas quem pôde notar! E chamo: volta, amor... – Mesmo sem ter a quem amar! E abro a janela para gritar bem alto mais uma vez, volta meu amor...! mas fora o canto da noite e a imagem triste da solidão com frio perto do muro, nunca existiu alguém lá!


Falo com os olhos tudo que não posso, porque a boca, quando quero, quase não sai palavra;
E o meu suave e lindo sorrido, como dizem, é a minha fantasia de sofrer;
Os meus olhos em cachoeiras de lagrimas sonham amores. Daí então descobrir que o NÃO sempre é dito, enquanto o sim é descoberto.


Há abismo selvagens dentro do meu coração e a águia só voa acima dele porque eu sou a esperança da águia.
Não sei e muito menos me importa em dar coerência a este texto. Porque é assim que estou agora – sem acalento de tanto desalento em meus anos de vida.


Eu só tive um sonho, eu só sou sincero e tímido e as vezes sou humildade, porem por não poder ser rude com quem merece; e ninguém nunca soube o que fazer com a minha humildade, meus Deus – por que gente? Em nenhuma das minhas inúmeras lágrimas eu desacreditei de mim; e todo vez que eu tive que recuar meu coração e esquecer de um brilho ou ate mesmo apagar um estrela –eu nunca me envergonhei de mim; e nem nunca chorei sem realmente querer, ou ate mesmo por não poder segurar as gotas meio salgadas. mas eu tenho um plano para mim: pedi a lua para servi de pés e o brilhos das estrelas para ser os olhos e as mãos de Deus de vitoria, ao desejo de meu coração em ter uma canção de paz de madrugada e um brilho de sol a meia noite!


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Teima (rascunho)

No varal de qualquer tema é que me prego
Escrevo em tema livre e em versos burros
Neles não há métrica muito menos rimas
e nem encanto ou figuras de linguagens


me escuro no vento para ir em busca das palavras
e busco da ‘anulidade’ , inspirações para os meu... – porque não poemas? E não convido nem um Drumonnd ou quem que seja a assistir televisão neste espelho!

Contradição e tradição, ambigüidade e qualidade e daí? O reino é meu: sou eu o carro, sou  eu  a ave, sou eu  regra e estou de olhos fechados.  Certa  vez ouvir falar das águas doces de um certo rio. Caiu um gota em mim... – nunca mais foi o mesmo!



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

estou em certas maõs

Eu vou contar das minhas cartas para deus – porque sei que ele ira responde-las;
Eu vou falar dos meus sonhos para deus – pois sei que ele ira realizá-los;
Eu vou para o deserto com meu Deus – e nem mesmo lá morrerei de cede –e de lá atentarei meus ouvidos e minha visão somente a ele para que miragem alguma me desvie da tua destra;
eu busco sempre a face de deus – e a cada vez ele muito mais me ama;


Eu vou me esvazia diante de deus e ele me encheras com o melhor de suas mãos;
Eu viverei e morrei para o Deus que por mim sacrificou o mais justo e santo e grande rei;
E é tão bom se achado de deus, ser filho de deus, pertencer a ele;
É tão mais que lindo o teu amor por mim;
É tão inimaginável tua misericórdia e tão doce habitar nela;
Eu amo o deus da minha salvação!


Eu adoro o deus sem fim. O deus que é santo e que se senta no trona da gloria para me abençoar e não para falar dos pecados do outros... Eu amo o senhor meu deus de um jeito que meu simples amor não pode já mais compreender.


domingo, 7 de agosto de 2011

rasgunho0 qualquer


Dói como a imensidão do mar lá fora
Saber que é tão longe
De você aqui


Desejo ter você como o campo a flor
E como a selva os animais
Sonhar com você o sonho que for
Mesmo que seja ruim é bom de mais


Ah, se eu pudesse ter você de novo agora
Desistiria só para não mais perder

Ser o não ser eu sei que sou capaz
De ser só mais que um simples rapaz
Que lhe sorri e depois vai embora
Porque meu sorriso às vezes também chora
Um riso parecido com o amor


Dói como a imensidão do mar lá fora
Saber que é tão longe
De você aqui


Peço você que não fique triste
Um sonho se vai mas o sono trás mais
E a vida segue mesmo se eu não fosse ver
O que a fé de bom me trás


é que  meu sorriso também chora
Um riso parecido com amor


sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Trabalhador José

A empresa que José trabalha rende duzentos e vente e nove mi-lho-es por mês e só 1 Real vai parar em seu 'minhaeiro' de gesso e que é do flamengo, inutilmente!A José foi pedido o preparo de café: Nem forte nem fraco, no ponto e sem espuma. Saiu então José da sala, dos arrogantes e falsamente educados homens de terno e anéis, que era bem longa e cheia de fotografias de lugares bonitos e  pessoas sorridentes também para não conseguir daquele modo fazer o café.
Em casa ,então, José finalmente conseguiu fazer um café nem forte e nem fraco, mas no ponto. depois disso olhou-o bem e sentiu o cheiro bom, muito bom que saia dele.e desse cheiro sentiu também um pouco do seu suor. e ainda com toda a mão ,de palma cheia de calo, mexeu com raiva e muito o café , esperando uma espuma que não apareceu. Justamente ai foi que lembrou que seu “patrão” dizia ter orgulho do império que suas mão sem calos lhe deu. E no copo mais novo e limpo que tinha, serviu aquele perfeito café a mais-valia, seu cachorro amando e bom e esquelético.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Estou pensando  em tremar a ser vencedor, mas sempre fico com preguiça porque os exercícios são muitos difíceis

domingo, 24 de julho de 2011

"O Amanuense" Danilo

"stop
a vida parou
ou foi o automóvel?"

Fora de área

Ninguém tem o número do meu celular. então, para não ser incomodado desliguei a vida

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Historia de um Versinho que nem existiu ( rascunho)

Fiz meu versinho com tanto esmero, tanta sede e solidão. Depois disso mostre-o e leram-no rapidamente. em seguida,  ele voltou tão calado como se fosse um caçador faminto que a eras procura uma presa, mas que não morre de fome na esperança de alcançá-la. Voltou ainda tão sem vontade de existir que o coração lá do fundo do lado bem de dentro de si, perguntou lhe, “o que fazer com tudo isso... – dobrar com as mãos que nem tenho e guardar nos bolsos que também não tenho.” Minha alma de um sentimento de Pele para trás fez também a mesma pergunta! Ainda deram-lhe um suspiro o qual a minha ciência já mais compreenderá. Mas só meus olhos – que naquela hora não traziam como essência a visão –, que o testemunhou soube. Isso porque no momento um era a sabedoria e o outro o segredo. Eu... – eu não sei e nem nunca jamais saberei e ainda com medo só suspeito. Mesmo sabendo que quando se tem esperanças a imaginação nos trai.



Acostumar o verso a esquecer tão pequenos detalhes, como se toda a culpa disso fosse dele, não é tarefa fácil, apesar de ser puramente metalingüística. Fosse assim de uma forma puramente carnal e viva em mim e tão longamente de desejos ate todos os desejos em comunhão com minha alma, eles diriam que sim. os meus verbos e versos agora são no passado e eu faço do meu querer a paisagem que prefiro. mas acostumar os verbos e especialmente o querer ao passado é coisa que só a mão que escreve pode fazer. Porque o resto de mim, do inicio do fundo da alma ate o ultimo degrau do céu não, não sabe e nem pode, ainda que queira. Por isso o – costume – inverso das coisas é plenamente tão desgastante e talvez ate impossível. Principalmente para algo realmente libertador e profundamente descobridor como um texto.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Já há quanto tempo... – não sei! O certo é que depois de algum tempo todo o corpo pede,por isso nesse decorrer já imaginei tantas suposições e tantas idéias boas e também loucas me passaram. Mesmo assim não pode fazer nada.... as grandes ondas dos acontecimentos me levaram para longe do meu cais e tiraram-me dessa intimidade tão gostosa.
Mas agora estou de volta, podemos nos senti e entrelaçarmos-nos em um só e posso também deslizar em te  minha mão sedenta de historias para contar-te segredos da minha alma. E assim imensamente tão ao teu lado, ate sentir as palavras que te faz me fazer feliz, posso fechar os olhos de te desejar de ‘có’, sem pressa e sem tempo algum... – nos esperando pelo fim.
Pena que eu seja assim tão pobre e mendigo de inspirações e ate mesmo de beleza, por isso como preto venho apagar o teu branco, antes menos por prezar, mas por salvação, e deixando parecer a qualquer um que é fácil te sentir e te dizer e te fazer, como se o teu valor fosse fácil de compreender e teus caminhos fossem meramente escolha.
Perdão! Por você ter matado o meu desejo e agora em retribuição me faltar colocar somente um titulo!


terça-feira, 14 de junho de 2011

...

Se há um gesto quevale mais do que mil palavras: Ele é atenção!

Deboche á mesa

Carpinteiro do silencio,
Cultivei a humildade
Sendo Escravo da saudade
Colhi ingratidão!


Aprendi a amar o amor ... – Tanto!
Que essa taça transbordou
E bebi toda ela a lentos goles secos de dor

Perdido no tempo
Refazendo meu passado
Foi traído varias vezes pelo vento do medo,
Maldito grande aliado do meu íntimo segredo;

Por não ter dito amizade com a VIDA
Enquanto ela me apresentava à felicidade,
Fui refém num porto imaginário e esquecido da realidade,
Perdendo a infância e envelhecendo na vaidade;

Sentado a mesa com os que eu quis
Nunca me olharam nos olhos e
Ficaram tão distante da minha simpatia e
Tão desconecto de minha melodia...
E quando me deram atenção... foi um por mínimo instante
Depois me recusaram ate curtos sorrisos e
Confundiram-me ate mesmo com o garçom que na ocasião nem avia
Só para não me tratarem com falsa simpatia!

Agora, prefiro um não do coração
Ao sim ou atenção por tradição...
Aprendi a amar o amor... – tanto!
Que hoje...
– essa taça transborda sem uma cota do meu valor!


Texto triste

Sou a cinza, não o fogo! A única chama que sou realmente é ser essa cinza de tudo em mim. Consumido, como nem o dicionário pode explicar me espalhei pela vida... Há pedaços de mim em tudo lugar. conheço sobre a fénix, mas só mesmo como quem ouve uma nota musical e não sabe qual foi. Agora, grito o silêncio de quem sempre viveu calado, mas ate mesmo  a mim isso não passa de um eco qual quer... – quem sabe até de paz – que o vento ainda não trouxe!
Perdido, simplesmente! Só me achava quando me escondia de me achar. E depois chorando, fingindo estender as mãos quis reter tudo que passou, mas elas já acostumados a não colher; viraram as cortas. Mesmo assim retive algo, mas logo deixei cair. Por isso, como tudo enfim, tenho deixado cair ate minha vida dentro da alma, como bosta no esgoto. E acho que ate mesmo o Rio Tietê me inveja pelo o que ele também não soube ser – poluído de si! 

Há certa hora me joguei do precipício, e sair correndo na frente para ver se o que restava era ainda o que eu nem sou! Mas por ser oco por dentro o vento de renuncia a vida me levou ao fogo de existir, onde me queimei todo e ate o fim!


...

Agente só sabe se o presente é bom depois que abre.
E se tudo der certo... – os meus verbos  estarão no passado!


Da próxima vez

Da próxima vez
Ansiarei tudo, mas nada direi
Porque serei o normal de argila
Por isso, da próxima vez ficarei em segredo;

Da próxima vez
O coração não passará de um órgão
Portanto, o museu que é ele não mais estará aberto a visitas
E nem mais seus objetos estarão avulsas a qualquer um
Como se fossem produtos em promoção .

Da próxima vez
Eu me reformularei e também me despirei em gestos largos e quase sem movimentos
E sem perfeição e nem impaciência,
Por isso, percorrei este caminho longo á passos pré-históricos aos de revoluções científicas.

Da próxima vez
A despedida não mais será como o sol que deixa raios tristes de luz quando não quer ir embora
Mas sim, como o amanhã que o tempo independente do calor do sol ou do brilho da lua trará outro novo!

Mas se da próxima vez...
Recolherem todo esse caos e
Curarem-me da ferrugem que cai dos meus sonhos e
Livrarem-me da magoa física na alma e
Orientarem-me desse avesso caminho que mesmo parado sigo e
Falarem-me enquanto meu silêncio refutar qualquer não...
– ai sim! Da próxima vez estarei preso na cadeia de outra vida – Sem limites...


sábado, 11 de junho de 2011

pobre Arma

Entrego minha arma!
Diga aos meus adversários que eu não quero mais lutar, fale  também que eu estou naquela esquina que eles marcaram a emboscada. Se puder fale ainda  com a morte que agora tanto faz... _ não! Diga que agora eu não quero mais fingir,por isso, é necessário que eu morra! Mas Peça os meus inimigos que não mais se importem comigo _ não é necessário nem o desperdício de munição! Porém, Peça presa, pois eu tenho presa! E fale que estou com o peito aberto e de fendas nos olhos. Diga que a tristeza lhe abriu um buraco, e que toda a felicidade não pode ter completar. Vai minha alma: diga isto aos meus adversários...
Fale que eu desisto! Desisto porque essa batalha não é minha, Porque eu nem sair de casa, mas todos aqueles corpos ao chão sou eu – e eu não morro não e nem nunca. Por isso, diga que não e justo! Que assim é covardia... Mostre que é covardia! Não e justo que todos os corpos ao chão sejam eu...
Vai amada alma diga, depois de tua volta ao mundo, que não, que não que não quero mais lutar!

vidros ( rascunho)

O dia ia bem. O problema todo mesmo era à noite ou então quando eu passava pela as Escadas. Em casa tinha feito já todos os meus afazeres que incluíam desde estudar a limpar o teto e quando deram 17 horas, resolvi ligar para minha namorada e marquei para passarmos a noite juntos ou ficarmos em casa ate minha mãe chegar. Minha mãe é viúva e eu sou o único filho de um casamento que duraram 30 anos....


Depois que papai morreu mamãe decidiu mudar de casa, então, passamos a morar neste sobradinho, indicado por um homem que estava no velório de papai.Dizia ele que a casa era boa, que tinha 3 quartos muito bem arejados, sala toda na cerâmica, banheiro com boxe... Etc. e depois de colocar a casa num patamar bem maior do que ela realmente estava e baixar o valor da venda em 7 mil reais, falou que ficava encima de um ponto de comercio. Na hora minha mãe mal deu importância de qual ponto de comercio era... O que mamãe gostou muito foi que tinha três quartos e dava para guardar as coisas de papai em um deles.


Mary chegou às 19 horas e Mamãe chegou às 20h30min. Como de costume, mamãe e Mary trocaram longos abraços, depois Mamãe a chamou de a nora que pediu a Deus, e ela retribuiu com um carinhoso beijo nas mãos de mamãe. Ficamos em casa ate às 21 horas... Mary me pediu para continuarmos o passeio do dia passado. Então, demos tchau à mamãe e saímos.


Descendo a escada que ligava minha casa ao andar de baixo, o térreo, não comentei com Mary que pela malíssima vez tinha alguém me encarando de dentro do ponto do comercio... O passeio foi ótimo como sempre: beijamos-nos muitos, tomamos sorvete na mesma casquinha..., e trocamos interpretações sobre musicas e poesias. Depois como era de costume, levei-a em casa e fui dormi feliz.


Subindo a escada notei que de novo alguém me olhava... Pensei ser coisa da minha imaginação, devido ao que se vendia ali, e de novo não comentei nada com Mary e nem com mamãe.


Certe vez perguntei ao dono deste comercio, por que ele não trocava aquele vidro fumê por paredes. Dentre outras coisas ele acrescentou que por condições financeiras... E também deixou bem claro que o vidro fumê dava certo ar de luxo ao ambiente, e que também os clientes e seu avo acham linda aquela cruz vermelha em contraste com o preto do vidro. Falando nesses vidros... Tem uma coisa interessante sobre eles: que quem estava lá dentro não via nada do que se passava por trás do deles. Como não viram mesmo quando, eu e Mary nos beijamos pele primeira vez na escada de casa de frete a eles.


Essa é a parte que eu mais gosto desses vidros, o que eu faço do lado de cá das escadas de casa ninguém ver, por outro lado posso ver tudo que se passa lá dentro do comercio – Às vezes não muito mitidamente estranhamente, mas passo! Seu Francisco, o dono do comercio, é que às vezes não gostava nada disso. Inclusive porque ele tinha um romance as escondidas com Lúcia, sua secretaria.


Falei com Mary que o nosso primeiro beijo tinha sido na “vista” de três clientes, seu Francisco e sua secretaria. Ela ficou com raiva e um pouco sem graça, mas depois sorriu.


Esse certo privilégio de ver e fazer as coisas, sem que ninguém soubesse, por causa daquele vidro me deixou noites inteiras sem dormir.


O dia era domingo. Mamãe chegara às 6 horas da manhã, como ela tinha perdido suas chaves me pediu para ir abrir o portão... Subindo as escadas com minha mãe eu reparei bem para os vidros, mas não notei nada de especial. Salvo meu gato Stiff, um angorá puro, de dois anos, que estava deitado na metade das escadas. Mas ao descer sozinho a escada não encarei os vidros e mesmo assim não percebi nada de suspeito... A manhã prosseguiu normal.


Mary tocou a campanhinha de casa às 14 horas. Desci as escadas numa alegria tão grande que não pensei em nada e quase pisei em Stiff, que ainda estava lá dormindo. Abrir o portão para Mary entrar e tive a impressão de esta vendo um anjo: Mary estava tão linda, vestia uma camisa do Helloween, do álbum Pink Bubbles Go Ape, e cantava o refrão de your turn, nossa balada preferida e para completar o seu visual usava um saia bem a lá cigana, de cor preta, e calçava uma linda sandália preta bem rasteirinha que a deixava do meu tamanho... Seu cabelo estava solto e dançava bem abaixo dos ombros, como ondas no mar. ela subiu na frente e eu fiquei roubando da rua o agradável perfume que ela deixou no ar. 5 minutos se passaram ate que ela me chamou eu subir... Subindo as escadas ouvi uma espécie de arranhão de vidro, olhei para trás, decidir encarar bem para eles, mas só vi Stiff, que balançava docemente o rabo.


Mais tarde Mamãe saiu, mas chegou logo e eu não quis ir abrir o portão, Mary também não. Então ficamos num lenga-lenga de quem vai quem não mais ou menos 5 min. o que resultou em um beijo e uma disputa de par ou impar... Como sempre deixe que ela ganhar. E fui abrir o portão para mamãe, que estava lá em baixo mais que estressada por causa da nossa demora.


Desci as escadas com muita pressa e medo, mas dessa vez pisei em Stiff, que estava meio agitado, correndo de um lodo para o outro. Abrir o portão. Mamãe entrou e esperou que eu subisse as escadas na frente dela só para me dar uma mãozada de leve no pescoço e me chamar de lerdo.... Subimos os dois abraçados. Eu aproveitei a segurança dos braços de minha mãe para olhar mais que seriamente para os vidros e de novo não aconteceu nada...


Por mais que eu tivesse a impressão e muito medo “daquele alguma coisa me encarado pelo o vidro da funerária’’, a pior parte da noite foi quando Mary falou que já estava indo... Flutuamos escadas a baixo... lá ao nos despedimos Mary fez a mesma pergunte que mamãe: “o que Stiff tinha?” Eu falei que ele não tinha nada e que devia ser coisa de gato mesmo..


Stiff tinha passado praticamente o dia toda na escada só entrado em casa toda arrepiado depois de um estranho barulho vindo do lado da casa de sue Francisco. Eu também tinha escudado o estranho barulho quando subia, mas não tive coragem de ir ver o que era. Das escadas foi direto ao quarto de mamãe, pedir para dormir com ela. Ela perguntou o que era, se eu estava com medo, eu falei que não. Depois muito grossa e cansada falou, você já esta muito grande, e que fosse dormir no meu quarto. Sem graça e com muito medo deixei as chaves do portão com ela e fui dormi no meu quarto.


Lá a noite foi longa...! Rolei de um lado para o outra da cama, liguei a luz do quarto, fiz do cobertor meu esconderijo secreto, escancarei a porta do quarto, coloquei um pano preto na janela e mesmo assim não conseguir dormir.


No dia seguinte perguntei a seu Francisco se a funerário tinha sido roubada, ou, se ele tinha deixado algum gato ou cachorro lá dentro. Ele disse que não, que lá dentro só tinha caixões vazios e com cheirinho de novo. Depois ainda fez uma gracinha sem graça: Perguntou por que eu não olhei pelo o vidro, já que eu tinha o costume de olhar pelo vidro quando e o que não devia. Fez essa gracinha e me deu dois puxões suaves de orelha e entrou na funerária.


Certo dia, Depois de ouvir seu Francisco contar a historia de um defunto que morava na em uma funerária, confessei a ele a ‘certa impressão’ que tinha quando subia as escadas de casa. Agora você me paga, danado! E mexeu as mãos como se amassasse uma espécie de massa... No mesmo dia depois da minha breve confissão, seu Francisco, fez uma nova arrumação na funerária, colocando do lado do vidro 3 caixões pretos em ordem crescente, todos muito bem floridos com velas ao redor, me dando a triste cena de só enxergar caixão deste o primeiro ao último degrau de escada. No outro dia eu ainda elogiei a acomodação dos caixões daquele jeito, seu Francisco fez ar de inocente, mas sorriu sinistramente com as sobrancelhas e certamente aproveitou o ensejo para contar mais uma parte daquele historia do tal defunto. Dizia ele que era uma sexta feira 13, e que o cortejo do tal defunto seguia sem um pé de gente. Depois de falar isso, fez uma cara mais sinistra e acrescentou: “provavelmente só as almas solitárias acompanhavam aquele solitário cortejo'', depois sorriu para mim e continuou falando que possivelmente o defunto chorava dentro do caixão.


Meu corpo todo se arrepiou de medo e não sei como eu vi que seu Francisco morria de sorria por dentro, embora estivesse com a cara mais seria do mundo.então, Ouvi um curte silencio. Seu Francisco pareceu ter esperado meu espírito voltar ao corpo. Feito isso, como se me arrebata-se para se, continuou: _ meu avo diz ter visto a alma do defunto cair do caixão, depois que o carro funéreo passou bruscamente no buraco, e correr para a tal funerária.


Mais uma vez o silencio pairou no ar. Seu Francisco em sua bissimétrica era um lado maldade e a outra alegria. Ah, Crianças! Elas crescem, mas nunca perdem o medo e esse adolescentezinho agora vai ver como bom espiar a vida alheia. Eu logo me desprendi daquela historia a toa que seu Frâncico me contara, mas como explicar aquele alguém me encarando? Tinha alguém lá. Eu sei que tinha! Eu já era bem crescido para ter certos tipos de medo, mas ainda assim meu medo era solto... (continua)

Vem morar em mim Senhor

Vem morar em mim senhor
Vem me transformar
Vem plantar em mim o teu amor
Vem erguer em mim o teu altar
Vem me transformar senhor
Vem me transformar



Senhor...
Eu quero que o mundo saiba que eu te amo
Eu quero que todos saibam que eu te clamo
Na alegria ou na dor.... No meu coração

Senhor
Eu quero estar em plena comunhão
quebrantar a minha vida, Mergulhar na tua unção

Para que meus olhos nunca percam a direção,

Senhor
Eu quero estar inteiro ao seu dispor
Viver de tua graça me,alimentar do seu teu amor
E nunca mais me desviar
Para sempre te adorar


Vem morar em mim senhor
Vem me transformar
Vem plantar em mim o teu amor
Vem erguer em mim o teu altar
Vem me transformar senhor
Vem me transformar