sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Confissão

Quando se percebe a leveza das coisas, sentimos o peso que sempre carregamos. Depois de escutar muito os meus olhos, o coração te disse o  que eu  nunca iria dizer

cumpra

Era o tempo que em  tudo  me chamava atenção nos que eu esqueci. Antes, por um  mínimo gesto um estádio inteiro gritava  gol dentro do meu coração. Mas hoje,  desistir  sabendo que  quem perde sou eu.  Levo a mão em baixo do tapete para retirar a sujeira como dentro do peito para retirar  as lembranças do coração   E aja saco de lixo. Realmente tudo foi verdadeiramente  muito bom, mas ate mesmo as folhas devem morrem para darem lugar a novas – porque não seria a assim com as do meu coração ?!  Dei uma ordem ao meu coração pra nunca parar de amar, mas para amar quando necessário
Meu coração é uma bomba, ave branca da paz
Mas cambaleante e rouca
Tonta – coitada –,
Segue errante o brilho do amor em busca de paz.


domingo, 25 de setembro de 2011

rescunho

Absolutamente como um solo do sertão baiano, seco estar meu coração e rachado também –
inteiramente rachado! É cada lacuna nele é uma magoa minha. Mesmo assim meu coração “é antes de tudo um forte” , por isso as vezes chove. Mas a chuva que cai dos meus é ainda bem maior é salgada. Anulando a vida, matando ate mesmo a morte! Fazendo arde ainda mais a o sol-solidão já em braça .

Meu coração porta aberta sempre, mas que não existe! Danadamente a frio nascem cactus, cada um como um lindo corpo de mulher –não entendo como pode ser isto ! – porque nem mesmo eu sei como eles sobrevivem á terra chata e desértica do meu coração.Ele é tão nômade sem causa o meu coração que abandonou o deserto porque se senti acompanhado. Mas é tão puro também . só peca quando inveja o choro, porque tem os olhos por dentro e a saudade se há a presença por fora ... – devo ter ido buscar na cruz um coração assim! Porém ele bate abandonado e a deriva do mar dos meus olhos que sempre ancoram em mil anos de deserto. Meu coração me faz chorar por causa dele. E meus olhos aproveitam e também choram.... – por mim!


Fiz-me de tesouro e me guardei dentro de algum acaso, de peça de cristal toda quebrada longe de qualquer olho; e a estrela do meu segredo parece brilhar em publico! Conheci todos os pesadelos dos que sonham e nunca alcançam. outra hora foi a vida, mas hoje ... – sempre foi sozinho! E quase não foi desprezível chorar, apenas. Eu que sempre foi mar , "deram-se-me" como uma gota de água, mas eu não soube aproveitar e perdi, e isso me fez um mar de tão grande falta que quase chorei todo ele.


Aprendi a falar " eu te amo", sem dizer que estou apaixonado. Aprendi também a amar primeiro do que conquistar. E a vida seguiu e tantos abraços não foram os meus e, por outro lado quantos abraços não pude receber! Tudo isso de braços abertos e com um lindo sorriso triste nos lábios! Foi assim que aprendi a diferencia entre os acento gráficos,principalmente o tio – que sempre era não para as sentenças do meu coração. Por isso foi que desde o seu primeiro Nhec... crash : nasci já morrendo e a noite e sem pai. Por isso que ate hoje tenho medo do escuro, não gosto das representações de "heróis" ,porque me faz pensar no pai que não pode chamar de "meu herói" e nem amar. sofrer ate a morte parece me ter sido sentença desde a primeira batida á ultima desse livro negro e de história vermelhas que tenho crucificado no peito.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

(rascunho)

Prisioneiro do seu olhar por escolha eu me fiz,
E assim meio sem jeito me apaixonei.
Duas, três vidas eu te daria se as tivesse,
Porem é inútil guardar meu coração só pra te
Mas duas eu mais vidas te daria se tivesse...
Liberto em fim do que me fez distante do meu amor
Guardei o nosso sorriso naquele retrato.
Mas a liberdade não me trouxe felicidade
Porque te esqueci por compaixão da alma
E ainda assim... – a minha vida de dou!


Amém!

para mim que a tanto tempo tanto faz qualquer coisa como coisa alguma, amém! amém ao que eu não sou e ao que eu finjo que seria, e a essa a ilusão de me ser. como um incógnita compreensiva de tão incompreensível e verdadeiramente real como minha vida explodindo em êxtase de não ser, que caminha ao meu lado, como a própria sombra que não tenho – porque não me encontro na realidade real dos seres composto –, que me leva ao talvez ... – isso! 
E de tão cheio de estar vazio me frijo nesse respirar e me dilacero nele também e solto-me Danilo... solto-me! a qualquer modo que o tempo passo me acompanhar. E de muito espaçoso, como um gás que ocupa o universo todo, de minha intima náusea escondida na alma o meu não querer existir faz existir uma válvula de escape,na qual deixo-me menino, deixo-me escapar ate que o meu por vire nada...

me inspira a frio este momento e tanto faz se o verbo me acompanha ou não –   quem dera poder ver -me no espelho com esse olhos que guardo no bolso – olhos que não sangram –, mas que vive e que pousam por algum desejo de imagem que há dentro de mim.


para mim que a tanto tempo tanto faz qualquer coisa como coisa alguma, amém!

Se

Se é que há poesia em mim:
Ela é a do silêncio e
do perdão e
da última hora e
de “quem sangra” como quem sorri,
de quem morre... – enquanto a vida sobrevive a mim!
De quem não é nem o que não deveria ser;
De quem não come chocolate enquanto a alma de tão seca arrota pedras;
De quem frustrou a próprio chance de frustrar a chance por pura rima de sofrer;
De quem acompanhou só onde os olhos alcançaram e o muro nunca deixou a visão ir além;
De quem a vida...ai meu Deus –, esquece!
Mas se há poesia em mim... – imensamente muito obrigado!

um plano ( rascunho)

Há tantos desertos em minhas primaveras. eu nunca sei ao certo se é tempo de colheita ou de seca em minhas emoções.Nuinhos, rodas giram e moem meus sentimentos, mas cá eu vou indo, caindo, saindo , fluindo e também sorrindo a tudo isso. Prendo-me a olhares que mais tarde se fecham por mim, e mesmo que não me vêem sempre sorrio para eles; quem pode negar que sou assim... – Mas quem pôde notar! E chamo: volta, amor... – Mesmo sem ter a quem amar! E abro a janela para gritar bem alto mais uma vez, volta meu amor...! mas fora o canto da noite e a imagem triste da solidão com frio perto do muro, nunca existiu alguém lá!


Falo com os olhos tudo que não posso, porque a boca, quando quero, quase não sai palavra;
E o meu suave e lindo sorrido, como dizem, é a minha fantasia de sofrer;
Os meus olhos em cachoeiras de lagrimas sonham amores. Daí então descobrir que o NÃO sempre é dito, enquanto o sim é descoberto.


Há abismo selvagens dentro do meu coração e a águia só voa acima dele porque eu sou a esperança da águia.
Não sei e muito menos me importa em dar coerência a este texto. Porque é assim que estou agora – sem acalento de tanto desalento em meus anos de vida.


Eu só tive um sonho, eu só sou sincero e tímido e as vezes sou humildade, porem por não poder ser rude com quem merece; e ninguém nunca soube o que fazer com a minha humildade, meus Deus – por que gente? Em nenhuma das minhas inúmeras lágrimas eu desacreditei de mim; e todo vez que eu tive que recuar meu coração e esquecer de um brilho ou ate mesmo apagar um estrela –eu nunca me envergonhei de mim; e nem nunca chorei sem realmente querer, ou ate mesmo por não poder segurar as gotas meio salgadas. mas eu tenho um plano para mim: pedi a lua para servi de pés e o brilhos das estrelas para ser os olhos e as mãos de Deus de vitoria, ao desejo de meu coração em ter uma canção de paz de madrugada e um brilho de sol a meia noite!


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Teima (rascunho)

No varal de qualquer tema é que me prego
Escrevo em tema livre e em versos burros
Neles não há métrica muito menos rimas
e nem encanto ou figuras de linguagens


me escuro no vento para ir em busca das palavras
e busco da ‘anulidade’ , inspirações para os meu... – porque não poemas? E não convido nem um Drumonnd ou quem que seja a assistir televisão neste espelho!

Contradição e tradição, ambigüidade e qualidade e daí? O reino é meu: sou eu o carro, sou  eu  a ave, sou eu  regra e estou de olhos fechados.  Certa  vez ouvir falar das águas doces de um certo rio. Caiu um gota em mim... – nunca mais foi o mesmo!