quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rosas

A felicidade é como as rosas: ás vezes murcha, mas nunca morre. Porque na roseira haverá sempre rosas.

Cume do Monte

Não serei maior do que meu orgulho
Nem mesmo por solução
Também não fenecerei mais diante do que quero
E nem mais direi o que não houve
Ainda que seja por remissão
Por isso, revelei meu segredo ao vento
E o lancei do cume deste monte
A todas – ouviram? – a todos!
... E o perdão me virá calmo, como o inicio de uma grade saudade

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Por um tropeção

Às vezes um tropeção pode nós afastar de um divino caminho. Então quando isso acontecer busque olhar o que está à costa do futuro, não no que estar à frente Dele. Porque quem olha para o futuro de frente pode estranhar se nada enxergar, mas quem o olhar por suas costas nunca perde a esperança de avistar algo na próxima curva. Porque, afinal, o futuro não é mais do que a busca da própria busca com esperança.

Precisa-se

Precisamos de um tempo para descobrimos quem somos. Depois disso, devemos Pará-lo até conquistamos todo o que não soubemos ser.

Precisamos cria novas frases, porque as antigas de tanto esperaram serem ditas perderam o sentido!

Necessitamos ainda ter muita coragem e também grande sucesso ao agirmos, porque toda essa monotonia pode evoluir para alguma coisa ainda muito pior.

Necessitamos também de todas as lágrimas reportas e também das feridas já curadas em plena chaga viva, porque a experiência é o escudo e espada do guerreiro, e vencer é sua virtude.

Devemos esquecer o – se eu pudesse, e lembrarmos-nos do – eu posso! E assim, simplesmente, sermos.

Precisamos libertar nossa felicidade de si mesmos, porque ela está presa em lágrimas que não choramos nunca!

Precisamos agora de um tempo de paz, pois já nascemos e morremos duas vezes no de guerra. Por isso precisamos que a nossa mais fútil vitoria seja diante do nosso maior inimigo. Assim estaremos mostrando-o todas nossas armas e táticas , pois antes mesmo que nos implore por, “clemência!”, Já teremos dado o golpe final

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sei

Sei que não olhas pra mim com desprezo ou superioridade, como a quem numa porta bate que não quer si abrir; mas sim com perdão e também com poder. Isso porque o teu espírito conhece os meus passos, por isso não há desespero quando eu te chamo.

Sei que a minha alma pode descansar em te quando estiver cansada, e que também teu amor é o farol para os meus olhos quando eles já não podem mais enxergar. Por isso é preciso ter fé. Porque a fé é a mãe do mundo e tu és o pai da fé.

Sei que construo a minha historia sobre os teus pés e debaixo da tua palavra. Por isso, a história de meu passado pode ser melhor no futuro de um presente;

Sei o quanto dói t
e apresentar o segredo de um silêncio a cada dia. Por isso aprendi que o impossível não pode calar meu clamor e nem fechar a porta do meu coração.

Sei que preciso te obedecer, então aprendi a dizer: "sei Deus quiser.”

Sei que tens piedade de mim, por isso o perdão não me venha depois do arrependimento, porque assim dó de mais.
Amém!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DÓI VIVER

Saber que não sou aquela placa daquela esquina... – como eu a invejo por isso! Saber que essa placa dessa rua chama mais atenção do que eu. Porque sem ela lá os pedestres passariam direto para a outra margem da rua, mas com a placa ali eles tem de parar. Eu se a rua faltar sei que mal me darão e se lá estiver também mal me perceberão, e olha que eu ainda estou no topo das espécies!

Saber que uma simples garrafa pet permanecerá no mundo mais que eu – Como não fazem sentido as coisas que fazem sentido!

Saber que a minha vida é um placa de vidro com sentidos, enquanto o diamante e mais resistente e durável e valioso que ela; e olha que eu ainda vivo e sinto, - eu penso! – pudesse eu não pensar e nem senti, mas durar!


Mas o que me consola é saber que sou parte dessa grande massa que é tudo ser, e também assim como o dia morre igualmente morrerei – mesmo assim às vezes dói viver – por que é difícil aceitar que a vida ja começa morredo!


Trabalhar duro, ser pobre, sofrer...!Tudo isso seria tão diferente sem a morte?!


Que

Que...
A tristeza de agora seja a alegria amanhã;
Que a lágrima agora seja o sorriso amanhã;
Que a agonia de agora venha ser o balsamo amanhã;
Que a saudade de agora se torne o encontro de amanhã;
Que a noite fria de agora se torne um infinito dia amanhã;
Que a sinfonia de agora não se perda amanhã.

Que a arrogância e o sarcasmo de hoje, seja a humildade de amanhã;
Que os animais respeitem um aos outros, pois hoje, por falto disso, muitos morrem. E que isso não se repita amanhã.
Que os patrões não sejam inimigos da comuna e também da Mais- valia;
Para que a repartição entre no capitalismo de hoje e que ela não esteja nas prateleiras amanhã!

Que a luz de fim de túnel de hoje, seja ainda mais brilhante que o sol amanhã; assim aquele que não pode ou teve medo de fazer algo possa ser o primeiro a conseguir amanhã; e que também sua vitoria, seja o grito de amém em coro de todos amanha!

Que o vendável de hoje, além de tudo, renova também o entulho para a calmaria de amanha; que o caminho íngreme fortaleça as pernas para o bom descanso amanhã, Porque e preciso está preparado para grandes corridas, nem que seja para ir atrás dele, ate mesmo no descanso.
Que o que não vier amanhã, seja plantado logo hoje, e que as mãos esperançosas vão para a colheita, pois algo tem de acontecer. Assim como a foto não tirada hoje, possa se revelada amanhã; porque também é preciso ter esperanças.
Que os quê e os porém seja simplesmente SIM amanhã

Que as paredes e muros de hoje que separam mais que continentes, seja como as estrelas no céu manhã. Porque é preciso que todos se vejam e se amem e se conheçam para se ajudarem; E que também a multidão que mal se vêm hoje, se dispersa amanhã. Porque é preciso que cada um se observe no silencio!

Que morte de hoje seja a frase de amor e vida amanha, Porque a poesia ate mesmo para os leigos, se revela a todo instante; e que por isso a vida continue amanhã mesmo se ele não vier, Porque é preciso vier!


Que hoje o infinito de frases que a mão sabe que tem de escrever, se revele como cada aurora ao novo amanhã.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

POESIA COMUNICÁVEL

Escrevo a minha poesia incomunicável como quem bebe água ou faz moralmente qualquer coisa; e não há repórteres e nem livro ou editoras esperando por ela. – e se recorro as palavras é porque não sei desenhar e também tocar instrumento algum – é possível construir a arte dos sentimentos em qualquer nota – ainda não é a mão quem a escreve: é o coração. E ele fecha a porta para o mundo e se entrega a mão, como a mãe entrega o peito ao filho quando esse nasce e chora e tem fome – por isso é que Ela também chora! Os olhas acham tudo muito simples. Por outro lado o coração, cansado como um vencedor da são silvestre, respira também mais aliviado por ter despejado um pouco de sua angustia no papel.

O que não tenho invento, pois, justamente assim sou sincero no que quero e sinto. Aliás, sentir para mim, às vezes, está relacionado ao ver. Porque geralmente sinto o que não tenho e o que perdi e que por isso só posso ver! Por isso escrevo em tema livre, porém meu coração está sempre atendo ao que há em seu redor e sofrendo grave influencias. Ao escrever sempre fujo do tema, mas nunca fujo realmente porque ele é só um! Porén,quando isso acontece é porque simplesmente viajo em atmosferas diferentes e apenas me dou outra chance – tesouros agridoces ainda são tesouros!

Sempre escrevo quando não tenho nada o que fazer. Porque realmente nunca faço o quero e sou uma vida fingida. (Não sei e nem quero tomar raiva de ninguém, por isso aprendi a me perdoar!)

– Sou qualquer um que passa pela vida... Mas sou, talvez, o único que finja isso!

O tempo passa como as pinceladas de um pintor. E a tristeza que por causa disso tudo me abate e derrama do galão de tinta e mancha a tela toda de cinza... Minha vida não é mais do que uma pintura em tela vazia! É essa moldura oca que me sobrou anda ferozmente, louca, e para em qualquer paisagem. Mas nada é real e, quando é real não é meu! Mesmo assim estou pregado à parede e me olho com um desprezo muito alegria e ate mesmo com carinho.

Por esse enredo e nessa pintura, porque é meu perdão e a lagrima que não ousa a cair, escrevo! E essa poesia incomunicável é o caminho dourado em plena treva que eu percorro e é também a minha liberdade secreta! Nem sei se a faço por acaso, mas sim, com certeza sim! Por refugio. E assim me sinto bem, sou o vencedor que nunca serei – sou feliz!

ESTOU MUITO FELIZ

Hoje estou triste, como as aves batem as asas, como quente é o sol, como quem vive e também porque a solidão não tem nada com isso. Triste, pois hoje existe é um dia em qual estou assim – fosse eu uma pedra o dia e o nada ou tudo não existiria pra mim. Mesmo assim triste eu seria! Pior ainda – não teria impaciência; já que ela é a faísca do fogo da mudança. Ficaria lá onde estivesse em meu estado de pedra, e teria uma só forma de pedra por fora e outras tantas e tantas de tristeza por dentro.
Fosse eu a água do rio... O meu correr para o mar também seria triste assim como estou agora! E agora parece ser um tempo sem fim!!
Fosse eu outro... Até mesmo assim estaria triste!

Fosse eu a noite tempestuosa, em pleno nesse dia que estou assim: a cotovia cantaria plenamente só pra mim; os trovões seriam os meus gritos; o vento frio seria o calor que me faz falta; a chuva seria as lágrimas que mal sei se tenho! Então o dia se fazendo em noite a cotovia cantaria e trovoaria e sopraria o vento e choveria e se eu amanhecesse conseqüentemente feliz seria!?
Sim, seria! Porque enquanto sou reta não sei ser curva e nem também escolher outra coisa – aliás, não sei e não quero e não preciso! Quantas curvas eu fui à plena reta! – sou uma coisa de casa vez, mas gosto de passear entre tantas outras ao mesmo tempo, porém sem perder a essência!
Mas justamente hoje quis ser tudo que a imaginação se quer pensou e tudo que os olhos sequer veriam. Também quis ser tudo que existe, sendo uma coisa de cada vez e todas ao mesmo tempo, mas não pude! Hoje estou triste porque só restou-me isso, e eu não tive escolhas! Estou triste, como um mais um é dois e também, como todas as ciências é ilusões. Por isso assim fico e estou muito feliz.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Canto alto

Às vezes sinto que sou tão pequeno
E falo baixo para ninguém me escutar
Da vida foi o inimigo mais ameno
E sofre baixo para ela não se incomodar

As coisas nascem em qualquer terreno
Mesmo sem se plantar
Mas para crescer é preciso cultivar
Porem às vezes quando se é sereno
Um canto alto também faz da rocha flor brotar
E um canto alto de quem e pequeno
A Tudo pode encantar
Por isso sereno canto alto porque sou pequeno
Porque algo em minha vida tem de brotar

Especulação

Todo de todo em tudo é a mesma monotonia!
E às vezes apenas sentimos vontade de descrevê-la.
Mas as coisas todas, e até mesmo as não coisas, do mundo
Fazem sentido?
Fazem sim! É O sentido de não precisar ter sentido algum.
Deus conversa com você? –Deus conversa com a fé, mas poucas a escutam.
A natureza fala com você? – a natureza fala através dos sentidos, porém poucos o têm sensível e apurada o bastante.
Tudo é especulação!

Na verdade ficamos boca abertos desde o que não conhecemos ao que já conhecemos
E as coisas existem mesmo assim.
Ou haverá algo que não exista só porque não se conheça?
Ai! Não sei se penso logo existo está certo.

Tudo é mesmo especulação!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo ( rescunho)

Que todo vez que eu estiver no escuro possa ainda assim abrir os olhos e enchegar e ver;
Que cada lágrima chorada der lugar ao antigo sorrido estampando na tristeza
Eu possa retirar as facas que já não doem do peito
Que em cada nova paisagem que a rua me der, eu passo apresentar meu novo espírito e minha nova condição de vida;
Que eu exale amor; e a cada olhar displicente ele seja plantado. Para que no próximo tempo sua semente flua e meu coração se encha de frutos
Que eu não entre mais no ónibus, como sempre fiz nos pontos de dificuldade que estive;
Que eu deixe a caverna e que meus sonhos dêem as mãos à esperança, para que possamos dar novos passos na escada da esperança, mas sempre ajudando aquela que ficou no degrau anterior
E que depois de tudo isso eu enfim posso retirar a pedra e que o milagre aconteça.
Que eu possa reconhecer e me encantar com aquilo que julguei conhecido
Que o fazer
Que quando a rima não vier ou a emoção não se decodificar o poema não se acabe;
Que eu não pinte o que me vier descolorido e nem invente o que tiver pra falar
Que as coisas fluam da minha de forma muito mais simples do que ela é;
Que eu comunique a melodia em mim com as que não me se comunicam e verse versa

Que os meus olhos descansem... Porque agora eu quase posso ver;
Que tudo em minhas mãos torne uma massa cíclica
Que minhas pernas andem comigo qualquer caminho, e que quando fugirem volte como o perfume roubado da flor volta para o universo;

E que minha alma sossegue. Porque assim como o tempo constrói um novo dia a cada dia , você se também constrói a cada dia. é há sempre tempo para vencer as derrotas.