sábado, 26 de junho de 2010

A carta que mandarei ( rasconho0... part 1, 2.1 e 3

24/04/2010
Poderia te mandar um e-mail, ou melhor, poderia te ligar; seria mais rápido, além do mais ouviria a tua voz e contra partida o meu coração bateria tão grave e rápido aponto de escutares; do outro lado da linha ouviria também a minha voz, e sei que tão grave ou quão rápido baterias o teu também, mas achei, e sei que tu também acharás bem o meu modo escrever-te essa carta.
Sabe por quê?
Por desculpa de desenhar aquele coração que há ai no fundo da carta, como nas margens de todas as folhas; e poder, com a minha letra simples e tosca, como por toda a carta, escrever o meu nome junto ao teu, também para dizer-te que daqui não há um só gesto que o faça sem antes pensar mil vezes em te.

aqui igualmente acontecerias: as nuvens se deszipariam do céu,
agora cinzento, e todos os outros sons ao meu redor se
transformariam no eco de tua voz, quando me disse '' Te amo''.
Então ou teria todos os poderes do mundo e transportar-me-ia para
perto de ti. – alias não. Todos não seriam preciso porque quando
estou perto de ti sou completo: em tempo, espaço, espírito, vida –
completo.
A luz que preciso vem dos teus olhos, a paz necessária ao mais
simples ser exala do teu perfume, a espada do forte e o escudo para
os fracos são cada um dos teus braços; teus cabelos, como águas
mansas, escorrem sobre teu resto, e ate o mais grave balançar e feito propositalmente para formar um singular arco-íris, que ao fim
Guarda ao teu coração.
E tu mostraste-me todo isso no primeiro segundo que teu olhar se
Cruzou com meu, porém, dona do tempo, tevês piedade, e
Seguraste-o

Trouxe uma foto tua, e isso tem feito os dias mais belos, mas faltas os teus gestos dando vida os meus e o teu corpo onde minha alma repousa seguro e em paz.
E quando a noite vem grito teu nome ao céu, e das nuvens, como flores, desabrocham todas as estrelas vestidas seus mais luzente trajes, mas falta
.
O meu quarto é bem tranquilo, e até bonito, mas faltam as mil vidas que há em te para afagar a solidão que os moves não afagam.


Peço-te perdão por, ao menos, pensar na possibilidade de fazê-la sofrer: seja ela em gestos, feitos ou palavras;
Peço-te perdão por haver a possibilidade de um dia lhe deixar, pois na estrada que seguimos a morte é a ultima parada; e por ser mais velho não quero viver nem um segundo a mais que a te. Quando eu partir, e quero que seja primeiro, não se preocupe, ainda assim não me esquecerei de te porque na minha alma também há um coração que bateras eternamente só por te; e os meus pensamentos, como uma fotografia, guardaram a tua imagem em minha alma também. Perdoa-me por neste momento não esta contigo, por favor, perdoa-me, mas vás lá fora e colhas, na brisa que gentilmente abraça as flores, um beijo meu, colha do sol um raio, que também lhe mando para te aquecer na noite fria sem mim...

Pode ser que aqui também me decepcione, mas te garanto que nem assim perco as esperanças. Contudo, estou chegando em breve. Não demorarei mais que o necessário; pelo contrario, se necessário for chegarei antes do previsto...

.

Sempre que reviramos o guarda roupas encontramos uma peça que ainda nos sirva, mesmo que velha. É esse guarda roupas sou eu; essa peça que sirva, na verdade peças, é o meu sonha de te encontrar; e venho por meio deste informa-lhe que ainda não te conheço, e se quer a encontrei, mas já posso não friamente e calculadamente errado, esperar por te, simplesmente, Porque confio no amor e em mim e em te, principalmente!
Aliás, mesmo sem saber quem tu és, sonho o nosso caminho passo a passo – nem tudo são flores nele, mas vale à pena segui-lo.

Quem serás tu? Quando e como virás? Não sei, mas já Te amo. Sei que tu neste momento estás a ri de mim. Pode rir, sou bobinho assim mesmo quando o assunto é amor...

Eu não sei em que caminhos passados, ou vida, nós nos encontramos, mas sei que já nos encontramos e é por isso que trago esse sinal em mim, que só tu sabes onde fica, pois foste tu mesmo que me marcou para que não nos perdêssemos novamente. A, pois cá estou – não o mostrá-lo vulgarmente, e sim deixando lacunas em minha vida e nos meus sonhos, me privando até de coisas essenciais a um homem; e tudo isso só para que tu, excepcionalmente tu o motes...

Todo o milagre alcançado vale o caminho do calvário e o peso da cruz e o– e o peso da minha cruz está valendo todo o caminho do calvário; assim também sei que a tua também, porque o milagre será nos dois...

Chego aos teus braços assim que resolver algumas pequenas pendências aqui. Mas como está difícil viu? Tenho muito medo, muito mesmo, de não conseguir agir, de não fazer vale a pena tudo o que eu aprendi antes de chegar, sem chegar até aqui. Mas eu confio em Deus e já pedir a Jesus que honrasse os meus propósitos com o seu nome... Ah, só a propósito: raiou-me “um novo dia no dia já raiado só porque pensei em ti...”

Aguarde-me que não me demore... Em breve, antes mesmo do que penses,estarei aí...

Não sei ao certo quanto tempo cá estou, Porque sei que estas comprimindo a promessa de segurá-lo para mim, afim que possa vivê-lo contigo. A verdade é que em sete dias resolvo o que preciso, e estarei de volta...

Oh, meu bem! Tu não sabes o quanto está difícil – por mais que eu tente não consigo me organizar – estou sem o meu farol, sem o meu ponto de equilíbrio, sem a minha bússola; estou alheio e aerio a tudo. Não me reconheço mais em frente ao espelho, meus olhos estão sem brilho – estou definhando! – como tu me vazes falta!
Não vou pedir que voltes porque sou eu que estou longe de te, mas peço-lhe que me mandes uma luz, uma estrela, das tantas que tens em tuas mãos, para iluminar-me e trazer luz aos meus olhos;
Peço-lhe que me recebas de novo com teu amor vida e casa e porto seguro e fonte dos prazeres...

Como esta aí, dá vidas a muitos anjos, que horas acordas, tens comido o quê, fala-me como tens passado os teus segundos, como está à arrumação de nosso quarto...?

Aquela carta... que me mandaste tinha pouca coisa escrita – oh! Esqueças todo que lhe perguntei ainda agora; e mande-me outra carta escrita apenas: 'te amo!', – como na passada.

Também lhe peço perdão por não te amar, e nem nunca te amar, como me amas – Quem bem fiz eu ao céu todos para merecer tamanha bênção assim?
Por isso também me perdoa! Sei que não gotas que eu pense assim. Tens me ensinado que todo homem mereces amor, mas poucos valorizam ser amados. De minha parte valorizo-te mito – não sei se os outros assim fazem com que os amam. No mais: apenas Te amo, Te amo e Te amo! E é por isso que Te amo...

Estou com a mente sobrecarregada de saudades, já não poso Pensar de tanto sentir saudades tua – mas não penses tu que por isso não estou pensando em te: Estou pensando em te com o coração, porque ele também pensa; e não fosse assim pararia. Há saudade nos braços, nas pernas, no chão onde piso, no sabonete que tomo banho e no ar que respiro – se o universo fosse eu, ele seria só saudade. Mas o que me contenta e saber que daí tu estas – ah, como é bom assim saber –, a esperar-me, vertendo saudade em amovibilidade...

Aguarde-me que não me demoro. Além do mais há sempre calma depois da tempestade – não me demore já estou a chegar...

Sei que tu não demoras e já estas a chegar – já estou ao pé do portão a espera-te, e já sinto ate o cheiro do teu perfume. – aguardo-te!
Sei que teu caminho és longo, mas que não tardas a chegar.

Vem de pressa pra mim – se que podes!
Vem, por favor, vem de pressa pra mim. No entanto não te angustie porque a frescor na minha pressa e calma no meu desespero e pudor na minha ânsia; mas vem, vem de pressa, por favor, vem de pressa para mim!!
Andando hoje pela rua, percebe que os pedestres não tinham rosto, mas sim uma interrogação.
Era a minha própria rogativa aos céus, ao universo, perguntando em quais deles te encontraria

terça-feira, 8 de junho de 2010

Quero um amor

Quero um amor que resista ao tempo e ao vento,
Que sabia se eternizar e se renovar
na beleza de cada momento;
Que saiba se reforçar na tristeza
que trouxe o momento -
Quero-o assim:
simples, mas perfeito,
não idealizado porém feito pra mim,
Não mendigado e sim dado,
Que comece e não saiba mais ter fim.
Apesar de haver rima nestes simples versos
não sou nenhum dos grandes poetas
porém, quem sebe eles, na humildade de seus versos,
também os escreveriam assim?
Porque afinal quem é que quer dor
ao invés de amor?

domingo, 6 de junho de 2010

Antecipação

O desgosto ou o gozo da frustração, mesmo antes de frustrada, é uma das coisas que se sentem por antecipação. É como, por exemplo, se um lutador, de casa mesmo, sem lutar, fosse derrotado; então indo ele ou não ao combate o resultado seria igual. Sinto isto quando penso na vida!

Antes de agir ,até mesmo de pensar, e preciso ter um visão de fim de tudo : de quem pensou, do que pensou, do que seria – assim doí mesmo a frustração e se tem consciência que todo está a um paço do fim.

Se matarem quem tu gastas – deixe.
Se tu sofres e também queres morrer por isso, não morras! Apenas deixe! – apenas foram primeiro – é certo que a vida, apesar de curta faz-nos falta, principalmente os que foram cedo de mais ou antes que do esperavas; mas se já sabes que a morte é o fim de todos ? Sofres desde agora, então!

È esse o sentido de sofres por antecipação! Não é uma visão pessimista de tudo; é, antes de tudo, o tesouro agridoce dos que pensam.

Os familiares, amigos, bichos ,coisas que tu amas: Que te custas gastar agora, antes de vê-los acabados e finados, uma ou vinte lágrimas das tantas que gastarás? Gaste-as logo. Abatas um pouco a tua divida com o sofrimento. chores logo rios, antes do mar de lágrimas que chorarás.

Tires um dia para sofreres a ermo; porque o fim de tudo, o sofrimento por todos e por tudo mais cedo ou mais tarde vem e tu já sabes disso. Sofrer por antecipação é o melhor curso para aprender a lidar com o sofrimento. Ainda mais hoje em dia.

Mas tinhas calma – ou vires logo o barco de uma vez porque o naufrago é inevitável!

Mas vamos sonhar, ; se for para o “bem, que mal tem?”


Ah, se a vida fosse um ler um bom livro: a viagem em algo desconhecido e inimaginável,o gostoso que não tem gosto, o tudo que se descreve sem palavras.
Ah, se a vida fosse um final de novela ou se tudo noticiado nos jornais fosse só literatura...
Ah, se não houvesse essa mão negra que macula todo que há da terra ao céu...
Ah, se a vida fosse sempre um passado onde não houvesse o que no futuro haveria ou se,ao mesmo, - por favor,- houvesse um novo futuro: diferente do previsto para o antigo, quando ruim!
Ah, se a amarga antecipação do caos e de mim e da calmaria e da paz e da vida, fosse só fúteis imaginações.

Minha alma anseia por um tempo ,lugar ou modo de vida, onde se viva sem a âncora do medo e da morte e da violência, afundando os pensamentos em mares de angustiosas antecipações.
Quanto mais tenho consciência que tudo passa , e de todo nada fica mais tenho vontade de viver a vida inventada, mistificada; porque é numa geleira que a realidade nos lança e nela há pouca gente. Mas infelizmente o meu cérebro estar um milésimo de segundo mais pensante

Luz

eu vi...
o seu olhar
no meu olhar,
Eu vi a vida
no seu olhar em meu olhar,
eu vi o mel do seu olhar
curar o fel ao mim olhar.

Ao te olhar
mal pude acreditar,
que o seu olhar emitia luz
nas trevas do meu olhar

como um pássaro quis voar
em direção ao seu olhar
mas não tive asas para voar
porque o seu olhar
era o meu próprio olhar
a te procurar a te procurar a te procurar

Sentindo saudades

Eu mal comecei a escrever sobre a minha vida, e já vejo que tenho que ir contra a aquilo que escrevi há alguns meses atrás. Como nada de sentir saudade, falei eu um dia. A saudade não é algo substancial como um objecto,por exemplo, que escolhemos tocar ou não, muito menos é algo tangível; simplesmente sentimos

Quem no mundo já sentiu saudades porque quis, ou ao menos levantou-se e gritou ao mundo: “ não, hoje eu não quero sentir saudades”, e não sentiu realmente saudades? Pois eu sinto saudades, sim e sentir e sentirei saudades sim, sempre que for preciso. Se um dia eu falei que não era a mias clara mentira. O que adianta eu mentir para os outros,e aliás o que eles sabem de mim, e também o que adianta mentir a si próprio? Ai, meu Deus, se o meu silencio pudesse desenhar ou falar, nem sei o que seria de mim.

A palavra não tem poder algum contra um sentimento, qualquer outra coisa pode ser que tenha, menos a palavra; a palavra não! Uma prova disso é esse relato ( pelo menos a minha própria prova)


Uma vez eu sentir tanta saudade,mais tanta saudade, uma saudade sem fim, e ainda hoje, porém, mesmo depois de ter falado que não a sentiria. Talvez ela esteja hoje ainda maior que antes, porque antes era como se eu tivesse perdido um dedo qualquer da mão direita, e hoje já me sinto completamente sem braço. É assam que a saudade age. Cada vez que o tempo vai passando ela vai amputando alguma parte da gente,as vezes pode ocorrer que se esconda em algum lugar secreto em nós ou até mesmo fora de nós como em uma musica, por exemplo; e isso geralmente não acontece comigo; e quando ela se esconde em nós vai tão profundo que chega a a dar dó, e fica lá paradona , como um câncer.

Aquela saudade que eu diz não mais sentir hoje está me matando; e esse pequeno relato qui a alguns linhas concluo funciona como um exame de raio x. Hoje, por via deste descobrir que ela está no centro do meu peito. Está cá e não quer sair, não quer sair, não quer sair não, não quer!

sábado, 5 de junho de 2010

Por me conhecer!

Esse caminho eu já o conheço tão bem;
tão que ate já sou escravo dele...

caminho.
caminhos... dos muitos no mundo e na vida por que eu foi seguir logo esse, pergunta meu coração.

Solução não há. Só seguir enfrente mesmo – enfrente ate quando, pergunta meu coração.

Se ao menos ousasse trocar de caminho, sei que andaria literalmente muito, mais muito mais feliz, mas não ouso – não ousa por que, pergunta meu coração. Porém minha boca nada diz!

Ah...! sei que doí reconhecer, mas reconheço! ( já não é primeira vez) : sou o meu pior inimigo. Sou as própria placas de sensualização que sempre me fazem perde o rumo ao um “caminho certo”, já sou até aos obstáculos que ainda nem são quem dificultarão, e muitas fezes ate me impedirão de seguir viagem, nos caminhas que ainda passarei – farei isso por me conhecer, diz meu coração.

Por me conhecer, julgo o certo errado e o errado certo e faço sempre o que não era para ser feito e quase nunca penso se teria outro tipo de escolha – assim faço simplesmente por me conhecer; mas é mentira... MEN -TI- RA, argumenta contra isso o meu coração. E meus olhos confirmam com solitárias e secretas lágrimas.

Penso em escrever um livro um dia, e queria, ao menos, interpretar de alguma forma a agonia que arde dentro de mim! Não, não tenho o peito tão largo e a alma tão sensível como realmente queria ter!

Sem mais delongas, simplesmente só queria que os meus relatos, que são antes de tudo mais toscos que todo, fossem mentira; mas Não SÃO, responde o meu coração.

Eu é que sei as marcas que o tempo tem me deixado e...
E eu é que sei as chagas que tenho suportado, gritou agora o meu coração. Porém não foi o meu coração quem gritou, porque ele só bate. Quem grita e chora e lamenta e escreve e queria que todo fosse mentira sou eu – por me conhecer!