quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Amém!

para mim que a tanto tempo tanto faz qualquer coisa como coisa alguma, amém! amém ao que eu não sou e ao que eu finjo que seria, e a essa a ilusão de me ser. como um incógnita compreensiva de tão incompreensível e verdadeiramente real como minha vida explodindo em êxtase de não ser, que caminha ao meu lado, como a própria sombra que não tenho – porque não me encontro na realidade real dos seres composto –, que me leva ao talvez ... – isso! 
E de tão cheio de estar vazio me frijo nesse respirar e me dilacero nele também e solto-me Danilo... solto-me! a qualquer modo que o tempo passo me acompanhar. E de muito espaçoso, como um gás que ocupa o universo todo, de minha intima náusea escondida na alma o meu não querer existir faz existir uma válvula de escape,na qual deixo-me menino, deixo-me escapar ate que o meu por vire nada...

me inspira a frio este momento e tanto faz se o verbo me acompanha ou não –   quem dera poder ver -me no espelho com esse olhos que guardo no bolso – olhos que não sangram –, mas que vive e que pousam por algum desejo de imagem que há dentro de mim.


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