quarta-feira, 5 de outubro de 2011

rascunho

Meu Deus ! – tira de dentro de mim esse corpo morto, porque um mar de dor como uma flecha atingiu e furou e naufragou o coração!
Oh, Deus! – há tanto tempo nessa posição de sofrer, como a visão nos olhos de um cego , que minhas mãos já não colhem de tanto chorar
Senhor! – O Cheiro negro da tristeza apodrenta o suave campo branco dos meus sonhos, mas não deixe que eu lute e vença a esperança que desgastada, mas criança dorme dentro de mim!
Ao ombro meu armou-se a angustia e já a bastante a solidão com mãos de lagrimas procurou e alcançou e tocou e abraçou meu coração, mas ainda assim não sou, como querem , – o menino da pobre solidão de ouro; mas o rico de provisão!
Oh, Santo criador! Ler meus versos como se escutasse minha oração; ouça neles as exclamações como se fossem os meus gritos; Profundamente tenha piedosamente muita misericórdia de mim... – intimidade como o pai estar no Espírito santo.
Já errei por toda a vida e já perdi a humanidade e já chorei tanto que agora as lagrimas é que me secam, ainda assim não soltei de tua mão e nem a tua visão deixou de me tocar com o teu doce o amor.
eu vejo muitas coisas e meus olhos enxergam todas elas como oração e o vento do meu quer sopra e sopra ate tocar o teu. E se sim digo –amém – ou se não digo também.
eu vejo muitas coisas e meus olhos enxergam todas elas como oração do soprar do querer do vento do desejo do meu coração que sopra e sopra ate tocar o teu. E se sim digo – amém!– ou não digo também.
Leva de mim essa inclinação de ser triste e coloque meu nome naquilo em que só os meus olhos tiveram forçar para escrever. E der nova direção as minha mãos e fontes calmas onde docemente ela possa beber água.
Mesmo se a cada passo um decerto se vá e outro venha, não eu ouça ou de ouvidos a reclamações porque há de descansar bastante aquele que muito andou.

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